A mudança no comando do Paysandu marca mais um capítulo da intensa vida política do clube. Com a renúncia de Roger Aguilera, quem assume a presidência é Márcio Tuma, dirigente experiente e conhecido nos bastidores alvicelestes, agora diante do desafio de pacificar o clube e reconstruir consensos.
A saída de Aguilera foi precedida por divergências internas e cobranças de conselheiros e grupos políticos ligados ao clube. A renúncia abriu caminho para uma transição considerada necessária por setores que defendem maior diálogo e estabilidade administrativa.
Márcio Tuma assume com o discurso de união e responsabilidade, prometendo uma gestão focada no equilíbrio financeiro e no fortalecimento institucional do Paysandu. Nos bastidores, a expectativa é de que o novo presidente busque reaproximação com conselheiros e sócios que se afastaram nos últimos meses.
O momento é decisivo: além das questões políticas, o clube precisa manter competitividade dentro de campo e reorganizar sua estrutura administrativa para os próximos desafios esportivos e financeiros.
Neste ano, o Papão da Curuzu perdeu o título do Parazão para seu maior adversário, o Clube do Remo e ainda foi rebaixado da Série B à Série C com um desempenho pífio, ao passo que seu rival subiu para a elite do futebol.
Neste ano, o desafio é grande: vender o Parazão, voltar a pontuar nas demais competições, e, principalmente, voltar à Série B como um projeto para chegar à elite do Futebol que é a Série A em 2028.
Por Roberto Barbosa, d Redação do Jornal A PROVÍNCIA DO PARÁ/Imagem: Reprodução










