domingo, agosto 17, 2025
Desde 1876

ARTIGO – COP30 pode ser o marco da virada verde do Brasil: projetos de energia limpa revelam potencial bilionário de transformação sustentável

Com a aproximação da COP30, o Brasil se encontra diante de uma oportunidade ímpar para liderar a transição energética na América Latina e alavancar projetos que aliam desenvolvimento socioeconômico, inovação e descarbonização. Estudo recente conduzido pela DBEST PLAN, empresa especializada em viabilidade econômica de projetos sustentáveis, revela que o país possui todas as condições para transformar resíduos em riqueza, substituindo combustíveis fósseis por alternativas limpas, rentáveis e socialmente justas.

Segundo o engenheiro Sebastião Carlos Martins, CEO da DBEST PLAN, os produtos estratégicos da nova economia verde — como o hidrogênio de baixo carbono, o biodiesel a partir de resíduos urbanos, o etanol de segunda geração (2G), o Sustainable Aviation Fuel (SAF), energia elétrica e os fertilizantes organominerais — podem não apenas reduzir drasticamente as emissões, mas também promover o agronegócio, valorizar cadeias produtivas locais e fortalecer a segurança energética nacional.

  1. Resultados que impressionam

A DBEST PLAN apresenta números robustos que comprovam a rentabilidade dos projetos analisados com ferramentas de ponta, como a Simulação de Monte Carlo, permitindo incorporar riscos e incertezas de mercado na projeção dos resultados financeiros. Eis alguns destaques:

  1. Biodiesel a partir de RSU (2.300 ton/dia)
  2. Investimento: US$ 171,93 milhões
  3. TIR: 28,5%
  4. Payback: 6,17 anos
  5. Receita adicional com alimentos e créditos de carbono
  6. Etanol 2G (500 ton/dia de biomassa de cana)
  7. Investimento: R$ 500 milhões
  8. TIR com isenção fiscal: 18%
  9. TIR sem isenção: 6,92%
  10. VPL sem isenção: R$ -710 milhões (negativo)
  11. Energia excedente e créditos de carbono elevam a atratividade apenas se houver incentivos
  12. SAF + óleo bruto via gaseificação de RSU (500 ton/dia)
  13. Investimento: R$ 1 bilhão
  14. TIR no Brasil: 21,63% | no Paraguai: 25,63%
  15. Receita por litro de SAF: R$ 9,00
  16. Payback inferior a 7 anos
  17. Energia elétrica via URE (180 ton/dia)
  18. Investimento: R$ 23,9 milhões
  19. TIR com crédito de carbono: 49,24%
  20. Payback: 3,27 anos

Esses dados evidenciam que, quando bem estruturados, os projetos sustentáveis deixam de ser apenas ideais ambientais e tornam-se negócios financeiramente sólidos — prontos para captação de investimentos nacionais e internacionais.

  • Lições dos fracassos internacionais

Enquanto o Brasil se prepara para avançar, experiências internacionais mostram que boas intenções e tecnologia de ponta não bastam. A norte-americana Fulcrum BioEnergy, por exemplo, e a brasileira Raízen enfrentaram sérios reveses em seus projetos de etanol celulósico. Apesar de contarem com tecnologia de última geração, ambos fracassaram por não adotarem metodologias robustas de avaliação econômico-financeira com base em incertezas reais do mercado.

Estudos independentes conduzidos pela DBEST PLAN revelam que o projeto de etanol 2G da Raízen estava, de fato, fadado ao fracasso desde sua concepção. A análise demonstrou que, sem isenções e incentivos fiscais, o empreendimento apresentaria um Valor Presente Líquido (VPL) negativo de aproximadamente R$ 710 milhões, o que o tornaria economicamente inviável. Tais perdas poderiam ter sido antecipadas com o uso de ferramentas como a Simulação de Monte Carlo, que permite projetar o desempenho financeiro sob cenários realistas de risco e volatilidade.

É justamente nesse ponto que a DBEST PLAN se diferencia: ao incorporar análises probabilísticas detalhadas, a empresa garante previsibilidade e segurança aos investidores, antecipando variações críticas de preço, produtividade e tributos que podem inviabilizar projetos.

  • A hora de agir é agora

Com mais de R$ 200 bilhões já comprometidos pelo BNDES para a transição energética, o Brasil pode acelerar a implementação dessas soluções, especialmente se a COP30 servir de palco para a consolidação de compromissos, políticas públicas e parcerias público-privadas.

“A tecnologia existe, os resíduos são abundantes, os mercados estão prontos. O que falta é transformar boas ideias em projetos bancáveis, seguros e sustentáveis. E é exatamente isso que estamos oferecendo”, afirma o engenheiro Sebastião Martins.

  • Vídeos da DBEST PLAN

Energia limpa como vetor da transição energética: entenda os benefícios em vídeos exclusivos da DBEST PLAN

Objetivando levar ao leitor uma compreensão clara e acessível sobre os benefícios da energia limpa como vetor central da transição energética no Brasil, a DBEST PLAN desenvolveu uma série de vídeos explicativos que abordam, de forma didática e técnica, os principais projetos em análise no país — incluindo biodiesel, etanol de segunda geração (2G), SAF, geração elétrica via RSU e fertilizantes organominerais.

Cada vídeo traz, de forma objetiva:

  • As vantagens econômicas, sociais e ambientais de cada tecnologia;
  • A viabilidade dos projetos com base em análises de risco e retorno realistas;
  • Os cenários comparativos com e sem incentivos fiscais;
  • Os diferenciais metodológicos da DBEST PLAN, como o uso da Simulação de Monte Carlo para garantir segurança aos investidores;
  • A oportunidade estratégica que a COP30 representa para viabilizar investimentos e políticas públicas voltadas à nova economia verde.

Os vídeos são direcionados a investidores, formuladores de políticas públicas, instituições financeiras e à sociedade em geral, e reforçam o papel do Brasil como protagonista da transição energética global.

Além dos ganhos ambientais, os projetos modelados pela DBEST PLAN incluem benefícios sociais diretos, como a geração de empregos, fornecimento de alimentos a preços acessíveis, valorização de catadores e inclusão de municípios sem aumento de gastos com destinação de lixo.

Segundo o estudo, o sucesso da transição energética exige mais que discursos — requer visão estratégicamodelos econômicos bem estruturados e segurança para investidores. E é nesse ponto que a DBEST PLAN se destaca, oferecendo análises aprofundadas, cenários de risco e validação para inclusão em programas como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e iniciativas de reindustrialização verde.

  • Conclusão Estratégica

A transição energética exige não apenas inovação tecnológica, mas sobretudo racionalidade econômica e segurança financeira. Para que projetos de biodiesel, etanol, hidrogênio verde, SAF e fertilizantes avancem, é essencial que:

  • Sua rentabilidade seja comprovada com ferramentas modernas;
    • O risco seja mensurado com realismo;
    • As decisões sejam pautadas em dados confiáveis.

DBEST PLAN é a parceira ideal para liderar esse processo, fornecendo visão estratégica, precisão técnica e segurança econômica para investidores, governos e instituições multilaterais.

Por Sebastião Carlos Martins

* O autor é Engenheiro Eletricista formado pela UFRGS em 1971, foi professor universitário e atuou em grandes projetos de siderurgia e mineração no Brasil. Possui conhecimentos em Direito Tributário, Contabilidade, Economia e Auditoria. Nos últimos seis anos, se dedica a estudos de viabilidade econômica e financeira para usinas eólicas, fotovoltaicas e unidades de recuperação de energia a partir de RSU, aplicando a Simulação de Monte Carlo.

bn-avistao-300x100
bn-avistao-300x100

artigos relacionados

PERMANEÇA CONECTADO

48,874FansLike
3,614FollowersFollow
22,500SubscribersSubscribe
banner-AVISTÃO-mob
banner-AVISTÃO-mob
Webbanner_320x320px
Webbanner_320x320px
Verão2025_320x320px
Rastreabilidade Bovina_320x320px

Mais recentes