Além do grave acidente com o Boeing 737-800 da companhia aérea Jeju Air, que matou 179 pessoas na Coreia do Sul neste domingo (29), outros dois incidentes similares com aviões foram registrados neste final de semana no Canadá e na Noruega. Em ambos, não foram registrados ferimentos graves entre os ocupantes.
No Canadá, o fato aconteceu no Aeroporto de Halifax, na noite deste sábado (28). Uma aeronave De Havilland DHC-8-402, da PAL Airlines, que operava em nome da Air Canada, teve um problema no trem de pouso e acabou se inclinando no momento da aterrissagem, o que fez a asa esquerda arrastar no solo e chamas aparecerem brevemente ao lado do avião.
A ocorrência levou a tripulação a declarar mayday, o código de emergência na aviação, mas apenas ferimentos leves foram registrados em razão do ocorrido. A aeronave, que levava 77 pessoas a bordo, havia decolado de St. John’s com destino a Halifax.
Já na Noruega, o problema foi registrado com um Boeing 737-800, exatamente o mesmo que sofreu o acidente na Coreia do Sul. No caso europeu, a aeronave, operada pela companhia holandesa KLM, saiu de Oslo, capital norueguesa, com destino a Amsterdã, capital da Holanda. No entanto, o avião precisou fazer um pouso de emergência no Aeroporto Torp Sandefjord, a 100 quilômetros de Oslo.
No momento da aterrissagem, o Boeing 737-800 acabou derrapando para fora da pista, mas parou em uma área de grama. De acordo com um veículo de imprensa local, uma falha hidráulica teria sido a causadora do incidente. Ao todo, 182 ocupantes estavam no avião, mas nenhum deles ficou ferido.
SOBRE O ACIDENTE NA COREIA DO SUL
O acidente na Coreia do Sul ocorreu por volta das 9h03 (hora local, 21h03 de sábado em Brasília), quando o voo 7C2216 da Jeju Air, que havia partido horas antes do aeroporto de Suvarnabhumi, em Bangkok, na Tailândia, tentava pousar no aeroporto de Muan e colidiu com o muro após sair da pista. Ao todo, 179 pessoas morreram, mas dois dos 181 ocupantes foram resgatados com vida.
A torre de controle de Muan emitiu um alerta de colisão de pássaros para o avião às 8h57 (hora local), enquanto o capitão da aeronave emitiu o “mayday”, ou sinal de socorro, um minuto depois, de acordo com o Ministério dos Transportes sul-coreano. Isto supõe a primeira confirmação oficial de que o avião sofreu uma colisão com um pássaro, o que poderia ter impedido o deslocamento das rodas da aeronave.
No total, o acidente envolveu até agora o destacamento de cerca de 2,8 mil pessoas dos bombeiros, polícia, Forças Armadas e Guarda Costeira. O presidente interino do país, Choi Sang-mok, ordenou todos os esforços possíveis nas operações de resgate após o acidente e convocou uma reunião de emergência.
Após o acidente, todos os voos domésticos e internacionais com origem e destino no Aeroporto Internacional de Muan foram cancelados até ao menos 1° de janeiro.
Fonte: Pleno News/Fotos: Reprodução/Arquivo Pessoal