Chloe Malle foi oficialmente anunciada como a nova editora-chefe da edição americana da Vogue, em setembro de 2025, sucedendo Anna Wintour, que esteve no cargo por quase quatro décadas. A mudança marca o fim de uma das eras mais influentes da moda e do jornalismo editorial, já que Wintour se tornou um ícone global não apenas pela direção da revista, mas também por sua forte presença cultural.
Filha da escritora e jornalista Candice Bergen, Chloe já tinha uma trajetória sólida no mercado editorial. Ingressou na Vogue em 2011 e, ao longo dos anos, consolidou-se como uma voz importante em conteúdo digital, podcasts e formatos audiovisuais áreas que agora serão fundamentais em sua gestão.
Com apenas 39 anos, Malle assume o desafio de manter a relevância da revista em um cenário competitivo, no qual a indústria da moda se reinventa para dialogar com novas gerações e consumidores digitais. Sua nomeação simboliza uma aposta em inovação, diversidade e novas linguagens, sem perder a essência sofisticada que tornou a Vogue um dos títulos mais respeitados do mundo.
Especialistas apontam que a chegada de Chloe pode trazer uma identidade mais dinâmica e próxima do público jovem, além de fortalecer o espaço de narrativas contemporâneas, como sustentabilidade, inclusão e cultura pop temas que ganharam força nos últimos anos no universo fashion.
O movimento também reflete um novo momento para o jornalismo de moda, cada vez mais conectado às transformações sociais e às plataformas digitais. Assim, a sucessão de Anna Wintour por Chloe Malle não é apenas uma mudança de liderança, mas um marco histórico para a Vogue, que escreve agora um novo capítulo em sua trajetória de influência global.
Por: Thays Garcia/A Província do Pará
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