quinta-feira, setembro 19, 2024
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EXCLUSIVO – Igreja Madre de Deus, de Vigia de Nazaré, será transformada em Santuário Mariano da Diocese de Castanhal

ESPECIAL PARA A PROVÍNCIA DO PARÁ

Este domingo, 08, foi de muitas festas na cidade de Vigia de Nazaré, município do nordeste paraense, microrregião do Salgado, a 90 quilômetros de Belém. Com o tem “Com Maria, vamos adorar e servir”, foi realizado o 327º Círio de Nossa Senhora de Nazaré, o mais antigo que acontece no Estado do Pará. Na chegada da santa na berlinda, durante a missa solene e campal, Dom Carlos Verzeletti, que hoje completa 74 anos de idade e foi parabenizado com direito a bolo e presente, anunciou que a Igreja Matriz Madre de Deus será transformada em Santuário Mariano da Diocese de Castanhal. O templo, que está fechado para reforma, será declarado santuário ao abrir a portas para o Ano Santo, em dezembro deste ano, disse o bispo diocesano sob muitos aplausos.

A festividade em honra a Nossa Senhora de Nazaré dura, exatos, quinze dias, com grande programação litúrgica e cultural, além das vendas de comidas típicas, artigos religiosos e a presença de padres convidados que realizarão pregações durante toda a quinzena da festa.

Neste ano há uma mudança no arraial. Tradicionalmente, a Praça da Matriz é tomada de brinquedos do parque de diversões. Em razão das obras na Igreja Madre de Deus, a diretoria da festa de Nazaré em Vigia transferiu o parque para a praça em frente às Igreja de Pedra, monumental e majestoso prédio localizado na orla marítima de Vigia. Ou seja, a festividade do Círio irá acontecer concomitantemente em frente das duas principais igrejas do centro de Vigia de Nazaré.

O CÍRIO

Como já é tradição, a romaria começou após a primeira missa solene, na Paróquia de São Sebastião, no bairro do Arapiranga. Depois, a imagem da santa foi posta na berlinda que saiu atrás dos carros de promessas e da corda puxada por centenas de milhares de romeiros da cidade e de municípios da região, assim como, da capital.

Durante o trajeto, muitas homenagens à Mãe de Deus e da Igreja. Além das homenagens, orações, cantos e hinos executados pelas tradicionais bandas de música da cidade. As mais tradicionais e antigas são a União e a 31 de Agosto, que deram, com as demais bandas, o toque solene da festa, incentivando os romeiros a seguirem levando a corda.

Segundo a tradição, em Vigia de Nazaré, a corda serve para proteger a Berlinda com a imagem de Maria Santíssima. Os romeiros, mesmo fazendo sacrifícios para carregar a peça, num percurso doloroso, têm a consciência que sua missão principal e fazer com que a berlinda chegue intacta no destino depois de cerca de quatro quilômetros de procissão sob forte e escaldante sol.

TEMPO

Neste ano, a organização da festa conseguiu fazer com que os horários fossem cumpridos à risca. Assim, às 10h30, a berlinda chegava na Praça da Matriz, sendo iniciada a celebração de encerramento da romaria. A missa foi presidida por Dom Carlos Verzeletti, bispo diocesano de Castanhal.

Reportagem: Roberto Barbosa/Imagens: Nazaré Sarmento/Ronabar

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