A Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa) lançou, nesta quarta-feira (28), o programa Governança Amazônica pelo Combate ao Desmatamento e às Queimadas Ilegais, iniciativa que reforça o compromisso da indústria paraense com a economia verde e o enfrentamento às práticas ambientais ilegais.
O lançamento ocorreu durante o “Encontro da Indústria, Parlamento e Governo do Pará Juntos pela COP 30”, na sede da Fiepa, como parte da programação da Semana da Indústria. O evento reuniu autoridades como a vice-governadora Hana Ghassan, o presidente da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), deputado Chicão, o presidente da Fiepa, Alex Carvalho, além de parlamentares e representantes do setor produtivo.
Com foco na sustentabilidade, o programa estabelece tolerância zero ao desmatamento e às queimadas ilegais, buscando fortalecer boas práticas ambientais e consolidar um novo modelo de desenvolvimento econômico para o Estado.
“A construção de um novo Pará passa pelo diálogo e pelo esforço coletivo. Não é só papel do poder público, mas de toda a sociedade. O setor produtivo está dando exemplo ao se engajar nesse processo”, afirmou a vice-governadora Hana Ghassan, destacando o protagonismo do Pará nas discussões climáticas que antecedem a COP 30, que será realizada em novembro, em Belém.
O presidente da Fiepa, Alex Carvalho, ressaltou a necessidade de valorizar setores produtivos ainda pouco visíveis, como a bioeconomia e a indústria de transformação de insumos locais, como cacau e palma. “Queremos transformar o Pará em uma potência não só mineral, mas também agrícola e industrial, com inovação e geração de empregos.”
Já o deputado Chicão reforçou a importância da agricultura familiar para o desenvolvimento sustentável do Estado. “Produtos como o açaí representam muito mais do que alimento: são cadeias produtivas inteiras que precisam ser fortalecidas e reconhecidas internacionalmente.”
O evento também reforçou o papel estratégico do Pará nas discussões globais sobre clima. “Estamos mostrando ao mundo que é possível produzir e preservar, adotando um modelo que seja positivo para o meio ambiente, para os produtores e para os negócios”, concluiu Hana Ghassan.
Imagem: Agência Pará