Morreu hoje, aos 91 anos, o lendário estilista italiano Giorgio Armani, fundador de um dos maiores impérios da moda confirmado pela Armani Group em nota oficial. O designer faleceu de forma serena, rodeado por familiares, permanecendo ativo e comprometido com sua marca até seus últimos dias.
O legado por trás do nome
Mais do que roupas, Armani transformou o modo como nos vestimos especialmente os ternos masculinos. Sua assinatura? Um corte fluido e sem ombreiras pesadas, que privilegia a elegância aliada ao conforto. Esse diferencial foi crucial para definir o estilo dos anos 80 e 90.
Amado tanto em Wall Street quanto em Hollywood, ele ganhou espaço com produções de cinema como American Gigolo e O Lobo de Wall Street, onde suas criações ajudaram a construir personagens poderosos com presença marcante.
Do pequeno ateliê a um império global
Em 1975, Armani fundou sua marca no centro de Milão. De lá pra cá, o nome que começou no universo da moda masculina se expandiu: hoje inclui alta-costura, prêt-à-porter, perfumes, decoração, hospitalidade e muito mais. Em 2023, o grupo faturou cerca de US$ 2,7 bilhões.
Mesmo com a saúde delicada, Armani não deixou de assumir o comando artístico e executivo da empresa. “Ele trabalhou até os últimos dias, dedicando-se às coleções e aos projetos em andamento”, afirma o comunicado da marca.
A morte de Armani representa o fim de uma era, mas seu estilo e elegância seguem inspirando. Suas roupas não apenas vestem corpos tocam narrativas de poder, sofisticação, autonomia e expressão pessoal presente em todo um legado construído ao longo de quase cinco décadas.
Por: Thays Garcia/ A Província do Pará
Imagem: REUTERS/Caitlin Ochs