Robert Redford, renomado ator, cineasta e ativista, faleceu nesta terça-feira (16) aos 89 anos, segundo comunicado oficial de sua assessoria. Ele morreu enquanto dormia, em sua residência nas montanhas de Utah, nos Estados Unidos. A causa da morte não foi divulgada.
Redford ficou marcado por papéis memoráveis no cinema: atuou em sucessos como Butch Cassidy and the Sundance Kid, Golpe de Mestre (The Sting) e Todos os Homens do Presidente. Sua versatilidade o levou a interpretar tanto personagens dramáticos quanto de aventura, conquistando plateias e a crítica.
Além de sua carreira como ator, Redford se destacou como diretor. Ele ganhou o Oscar de Melhor Diretor por Gente como a Gente (1980), filme que também conquistou grande apreço do público. Mais tarde, recebeu um Oscar honorário em reconhecimento ao conjunto de sua obra.
Sua contribuição também foi fundamental para o cinema independente: Redford fundou o Sundance Institute, entidade responsável por promover novos talentos e fomentar produções fora do circuito comercial tradicional. O Festival de Sundance tornou-se uma das vitrines mais importantes para filmes independentes nos Estados Unidos e no mundo.
Sua atuação como ativista ambiental também merece destaque. Durante décadas, Redford usou sua visibilidade não só para atuar, mas para defender causas ligadas à preservação da natureza, ecologia e sustentabilidade. Sua vida combinava arte e consciência social, o que lhe rendeu respeito além das telas.
Robert Redford deixa esposa, filhos e um legado que vai além de filmes: sua trajetória inspira gerações de cineastas, atores e ativistas que acreditam na arte como instrumento de mudança. Sua morte marca o fim de uma era para o cinema, mas também reforça a importância de sua obra para o presente e futuro da cultura.
Imagem: Reprodução internet











