segunda-feira, junho 2, 2025
Desde 1876

O que aconteceu com Anna Paquin, a garota de O Piano que fez história no Oscar e se casou com o vampiro de True Blood?

A atriz foi Vampira em X-Men, Sookie Stackhouse na HBO e trabalhou com Martin Scorsese.

Reprodução Adoro Cinema – Giovanni Rodrigues

Como já vimos anteriormente, são muitos os atores infantis que depois não conseguiram o mesmo reconhecimento do papel que os lançou ao estrelato ou até mesmo se retiraram da atuação. No entanto, alguns deles conseguiram se manter graças a outros papéis icônicos que lhes deram uma segunda onda de fama na idade adulta. O que aconteceu com Anna Paquin?

Famosa até o anoitecer

Anna Hélène Paquin nasceu em 1982, em Winnipeg (Canadá), mas foi criada na Nova Zelândia, de onde vem sua mãe. Paquin, que tem dupla nacionalidade canadense e neozelandesa, começou sua carreira como atriz na tenra idade de 11 anos, quando Jane Campion a contratou para interpretar a pequena Flora, filha do personagem de Holly Hunter no drama romântico de época O Piano.

Isso a colocou imediatamente no radar cinéfilo de Hollywood e lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante, uma conquista histórica já que naquele momento ela foi a segunda atriz mais jovem a obter o prêmio, depois de Tatum O’Neal por Lua de Papel.

Tudo isso a pegou de surpresa: “No Oscar, quando ganhei com O Piano, não podia acreditar que todo mundo sabia quem eu era. Não era mais que uma menina de uma cidadezinha da Nova Zelândia”, contou ao The Guardian. Sua família não esperava que ela voltasse a atuar, mas chegaram tantas ofertas de trabalho que acabou se mudando para Los Angeles para conciliar com seus estudos.

Após isso, interpretou a jovem Jane Eyre na adaptação protagonizada por Charlotte Gainsbourg, e participou de filmes como Ela É Demais ou Quase Famosos até que cruzou seu caminho o papel de Vampira dos X-Men. Paquin deu vida ao personagem na trilogia original e mais tarde em X-Men: Dias de um Futuro Esquecido (apesar de grande parte de suas cenas terem sido cortadas na montagem final).

Embora a Marvel não fosse algo com um alcance tão massivo como agora, é inegável que a franquia marcou outro pico de popularidade em sua carreira, que lhe garantiu um fluxo ininterrupto de trabalho, em filmes como A Lua e a BaleiaContos do Dia das Bruxas e, sobretudo, a série True Blood.

Com apenas alguns meses de diferença antes da estreia de Crepúsculo desencadear a febre vampírica, em setembro de 2008 estreou a 1ª temporada da adaptação dos romances de Charlaine Harris, o próximo e aguardado projeto do showrunner Alan Ball após deixar sua marca na história televisiva com A Sete Palmos.

Em True Blood, Paquin interpretou Sookie Stackhouse, a garçonete telepata que se via envolvida nos mistérios de vampiros e outras criaturas sobrenaturais. A série foi um dos títulos que consolidaram a marca HBO, com uma proposta ousada e arriscada, cheia de sangue, sexo e drogas.

Embora a história tenha terminado nas antípodas do que foi, desfrutou de grande popularidade que a manteve no ar durante sete temporadas e 80 episódios. Além disso, a ficção acabou ultrapassando a tela, já que foi ali que Paquin conheceu Stephen Moyer, que interpretava o vampiro por quem Sookie se apaixona. Acabaram se casando em 2010 e têm dois filhos.

Vida depois de Sookie

Embora o único dos atores da série que realmente notou um impulso que perdura até hoje em sua carreira seja Alexander Skarsgard, Paquin continuou fazendo séries e filmes, ainda que talvez não tenham feito tanto barulho. Seus papéis mais recentes foram nas séries Flack (2019), The Affair (2019) e A Friend of the Family (2022) e no filme O Irlandês (2019) de Martin Scorsese.

Seu último trabalho como atriz foi em 2023, no filme para a Netflix Destemida, e sua aparição na premiere de A Bit of Light, a estreia de Moyer na direção, trouxe alguma luz ao fato de que sua filmografia tinha diminuído o ritmo nos últimos anos.

A atriz confessou que sofre de uma doença que lhe causa problemas de mobilidade e na fala, razão pela qual veio acompanhada de uma bengala para ajudá-la a andar. Paquin não quis esclarecer muito mais sobre o assunto, mas comentou que estava recebendo muito apoio: “Fico muito comovida e emocionada com as demonstrações de carinho e que as pessoas tenham se interessado tanto por isso”.

Além de sua carreira no cinema, TV e no teatro (chegou até aos palcos da Broadway), Paquin foi uma das primeiras atrizes a falar abertamente sobre sua bissexualidade e também trabalhou como produtora executiva. Nos últimos anos, tem se mantido afastada dos holofotes e, caso volte, não seria em um possível reboot de True Blood do qual se chegou a falar, já que a HBO cravou a estaca definitiva no projeto e deixou o universo de Sookie Stackhouse morto e enterrado até segunda ordem.

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