Períodos de chuvas e calor intenso atrapalhou a safra de caquis neste ano, mas os agricultores ainda estão otimistas com a colheita. Itatiba (SP) é a cidade que mais produz caquizeiros em todo o país.
O calor intenso do começo deste ano e as fortes chuvas atrasaram a colheita das safras de caqui. No entanto, os agricultores expressam otimismo com o plantio. Em comparação com o cultivo do ano de 2024, a safra deste ano deve ter um aumento significativo.
De acordo com o agricultor Rodrigo Bisetto, estima-se que 200 quilos de caquis serão colhidos em sua fazenda, um aumento de 40% quando comparado com a colheita do ano passado. Cada quilograma da fruta equivale a R$ 4.
Além do lucro, a safra carrega uma historia importante para a família de Rodrigo. No pomar, há árvores de caqui com mais de cem anos de idade. Entre eles, um pé que foi plantado em Itatiba (SP), na época do bisavô do agricultor.
Durante todos esses anos, os caquizeiros passaram por muitos desafios. Um dos exemplos é o calor, que afeta diretamente a fruta, que se desenvolve melhor em climas amenos ou períodos de chuvas regulares.
Segundo o engenheiro Hiro Kawabata, dois dias de chuva no mês de janeiro equivaleram ao mês todo. Por conta disso, a formação dos caquis foi duramente afetada, deixando a fruta menor. No entanto, o profissional afirma que o gosto sempre permanece o mesmo.
Itatiba é a cidade com mais produção de caqui de todo o país. São 70 plantações de caquizeiros que movimentam R$ 13,5 milhões por ano. Das 84 mil toneladas produzidas no Brasil, aproximadamente 5 mil são do município.
Por Nosso Campo, TV TEM
Foto: Reprodução/TV TEM