Embora esteja em guerra com a Ucrânia há mais de dois anos e aparentemente longe de um acordo de paz, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, se ofereceu para mediar o conflito entre Israel e Irã, que se agravou nesta sexta-feira, 13, e defendeu uma saída “diplomática”. Os EUA já entraram no conflito em defesa a Israel e os aiatolás informam que já fizeram uma segunda ofensiva contra o país judeu.
Segundo informações do Kremlin, o líder russo conversou por telefone com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o presidente do Irã, Masoud Pezeshkian.
De acordo com o governo russo, o chefe de Estado do país se posicionou contra o ataque israelense deflagrado na madrugada desta sexta e pediu para que o impasse sobre o programa nuclear do Irã seja solucionado por vias pacíficas.
– O líder russo expressou sua disposição de fornecer mediação para evitar uma nova escalada – assinalou o Kremlin.
Chamado de ataque preventivo por Israel, o país comandado por Benjamin Netanyahu justificou ter lançado a ofensiva para frear o fortalecimento do arsenal nuclear do Irã, que prometeu aumentar “significativamente” sua produção de urânio enriquecido.
– Se o Irã tiver armas nucleares, nós não vamos existir aqui – previu Netanyahu, após o ataque que matou seis cientistas envolvidos com o programa atômico iraniano e três militares, incluindo Hossein Salami, comandante da Guarda Revolucionária.
Em resposta, o Irã tem lançado uma série de drones e mísseis contra Israel nesta sexta. O novo comandante-chefe da Guarda Revolucionária do Irã, general Mohammad Pakpur, assinalou que “as portas do inferno se abrirão em breve para os sionistas”, em suas primeiras declarações como líder do corpo militar de elite.
Fonte e imagem: Pleno.News
