quinta-feira, novembro 21, 2024
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TRF1 concede prisão domiciliar a réu nas mortes de Dom e Bruno

O desembargador Marcos Augusto de Sousa, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), concedeu prisão domiciliar ao pescador Oseney da Costa de Oliveira, um dos réus no caso do assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, do jornal The Guardian, ocorrido em junho de 2022.

A decisão foi proferida nesta sexta-feira (20), atendendo a uma solicitação da defesa. que argumento que Oseney é acometido de problemas de saúde, tendo a necessidade de realizar uma colonoscopia para tratar um sangramento retal.

O réu deverá usar uma tornozeleira eletrônica e ficará sob monitoramento em Manaus. De acordo com decisão da Quarta Turma do TRF1, Oseney não deverá ser submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri, ao contrário de Amarildo da Costa de Oliveira e Jefferson da Silva Lima, outros dois réus que confessaram ser os responsáveis pelos disparos que mataram as vítimas.

O colegiado seguiu voto proferido pelo desembargador Marcos Augusto. O magistrado considerou que não há provas da participação de Oseney nos homicídios de Bruno e Dom. Amarildo e Jefferson seguirão presos.

O CRIME
Bruno Pereira e Dom Phillips foram mortos a tiros nas proximidades da Terra Indígena do Vale do Javari, no Amazonas. Eles articulavam um trabalho conjunto para denunciar crimes socioambientais na região do Vale do Javari, onde há a maior concentração de povos isolados e de contato recente do mundo.

Na Terra Indígena Vale do Javari encontram-se 64 aldeias de 26 povos e cerca de 6,3 mil pessoas. Dom Phillips pretendia publicar um livro sobre as questões que afetam o território e fazia apurações das informações, com esse objetivo, na época do crime.

Fonte: Pleno News Foto: PR/Marcos Corrêa | Daniel Marenco / Agência O Globo

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