quinta-feira, outubro 16, 2025
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Vídeo: imagem chocante de crianças sentadas entre milhares de ratos em templo Indiano viraliza

Na Índia, Roedores São Protegidos e Venerados Como Seres Humanos.

Ah, a Índia, terra de contrastes e de uma fé profunda que se manifesta das formas mais singulares. A história que envolve o Templo Karni Mata, no Rajastão, é, sem dúvida, uma das mais fascinantes e, para muitos, impressionantes manifestações dessa devoção. Este não é um templo comum; é o lar de milhares de roedores, considerados seres sagrados.

O Santuário dos Kabbas: O Templo Karni Mata no Rajastão
Localizado na pequena e poeirenta vila de Deshnoke, no estado do Rajastão, ergue-se o templo dedicado a Karni Mata. Mas a verdadeira notoriedade do lugar está em seus habitantes permanentes: estima-se que cerca de 20 mil ratos vivam e circulem livremente por suas dependências, onde são carinhosamente chamados de kabbas (pequenos filhos).

A Lenda da Reencarnação e a Deusa Durga

A sacralidade desses roedores está enraizada em uma intrigante lenda local. O templo homenageia Karni Mata, uma mística do século XIV que, segundo a crença popular, era uma reencarnação da poderosa deusa Durga. A história narra que, para salvar seu filho de um afogamento, Karni Mata invocou os poderes da divindade. Como parte do acordo ou sacrifício, ela aceitou que não apenas ela, mas também toda a sua descendência e herdeiros, reencarnassem como ratos. Assim, os kabbas que hoje vivem no templo são vistos pelos fiéis como os espíritos reencarnados de seus ancestrais, o que explica a reverência absoluta a esses animais.

As Regras da Devoção e o Preço da Desatenção
A visita ao Templo Karni Mata é uma imersão completa em uma fé radical. O primeiro e inegociável requisito é entrar descalço. Com 20 mil ratos circulando, a chance de pisar em seus excrementos e urina, que cobrem o chão, é alta.

Atenção redobrada é crucial: se um visitante acidentalmente pisar em um dos ratos e matá-lo, deve reparar o erro imediatamente com uma penitência severa: terá que oferecer um rato de ouro maciço que equivalha ao peso do animal morto. Esta regra insólita reforça o valor e a proteção concedidos a cada vida de roedor dentro do santuário.

Sorte e o Tesouro Branco
Dentro da miríade de ratos cinzentos e pretos, uma visão é particularmente celebrada: a dos ratos brancos. Estes roedores albinos são raros e tidos como as reencarnações mais diretas da própria Karni Mata ou de seus herdeiros imediatos. Ver um rato branco é um prenúncio de grande sorte. Além disso, a passagem de um roedor por cima do pé de um visitante é encarada como um sinal de bom presságio.

O Banquete dos Reis Roedores

Os kabbas são tratados como reis. Eles recebem uma ampla oferta de alimentos e leite fresco diariamente, que são colocados em grandes tigelas espalhadas pelo templo. É comum observar os roedores se banqueteando aos montes.

A intimidade dos moradores de Deshnoke com os animais é surpreendente: eles frequentemente são vistos comendo junto aos roedores, muitas vezes compartilhando a mesma vasilha de comida. Os habitantes locais levam oferendas alimentares, colocadas em um altar iluminado, onde ajoelham-se, conversam e fazem carinho nos ratos, acreditando estar interagindo com algum familiar falecido. Impressionantemente, os moradores afirmam que, apesar do convívio e da falta de higiene, ninguém na aldeia teria ficado doente pelo contato com os bichos até hoje.

 Foto: Flickr / mauro gambini / Creative

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