O Governo do Pará inaugurou, nesta segunda-feira (6), em Belém, o Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia (PBIA), considerado o primeiro do mundo com foco na valorização dos recursos naturais da floresta de forma sustentável. A entrega do espaço ocorre às vésperas da COP30, que será sediada na capital paraense em 2025, e reforça o compromisso do Estado com soluções de baixo carbono e economia verde.
Localizado no antigo prédio da Fábrica da Sacramenta, o parque foi revitalizado e agora abriga laboratórios, áreas para pesquisa, espaços de coworking e ambientes de experimentação científica. O objetivo é conectar pesquisadores, empresas e comunidades tradicionais, transformando a biodiversidade amazônica em oportunidades econômicas que respeitem o meio ambiente e gerem emprego e renda.

Durante a cerimônia de inauguração, o governador Helder Barbalho destacou a importância do parque como símbolo da transição para um modelo de desenvolvimento sustentável. “Queremos mostrar que a Amazônia pode ser líder em bioeconomia, gerando riqueza para a população local e preservando a floresta”, afirmou.
O PBIA foi pensado como um espaço aberto à colaboração entre universidades, startups, empreendedores e organizações não governamentais. Entre as áreas prioritárias estão a pesquisa em fármacos, cosméticos naturais, alimentos e biotecnologia, além do incentivo à inovação em cadeias produtivas como açaí, castanha, óleos vegetais e fitoterápicos.

A expectativa é que o parque se torne um polo de referência para a bioeconomia amazônica e fortaleça a imagem de Belém como cidade inovadora no período que antecede a COP30. Segundo o governo estadual, a iniciativa vai impulsionar negócios sustentáveis e ampliar a geração de empregos verdes, consolidando o Pará como um ator estratégico no enfrentamento às mudanças climáticas.
Imagem: Agência Pará