
No primeiro semestre de 2025, o Arquipélago do Marajó viu florescer seis novos viveiros instalados pela Diretoria de Desenvolvimento da Cadeia Florestal (DDF) do Ideflor-Bio, fortalecendo o Projeto Sistemas Agroflorestais (PROSAF). Com capacidade para produzir até 15 mil mudas por viveiro totalizando potencial para mais de 100 mil mudas ao ano , a iniciativa é um passo concreto em direção à recuperação ambiental e à geração de renda nas comunidades rurais.
Estrutura pensada para o futuro
Construídos com estrutura metálica de ferro galvanizado, cobertos por sombrite que garante 50% de sombreamento e equipados com irrigação por aspersão, os viveiros oferecem condições ideais para o cultivo de mudas de espécies nativas e frutíferas com valor econômico e ecológico.
Uma resposta verde e humana

“Essa estrutura permite o acesso a mudas de qualidade bem próximos de suas propriedades, praticamente eliminando o investimento para os agricultores”, explica o produtor Jovanildo Teles, destacando a dimensão social do projeto.
Restauração ambiental e economia criativa caminham juntas
Para o diretor da DDF, Vicente Neto, a união entre ações ambientais, econômicas e sociais é o cerne do trabalho: “São famílias envolvidas, renda se gerando, e áreas degradadas se recuperando”.
Um impulso à bioeconomia marajoara
Segundo a gerente regional Osiane Barbosa, os viveiros implementados no Marajó Oriental reforçam a economia verde na região e ajudam a conservar os recursos naturais excêntricos da ilha.
Capacitação e expansão
O engenheiro florestal Daniel Francês assumiu a coordenação da implantação do último viveiro, instalado em julho no município de Muaná. Além da infraestrutura, foram realizados treinamentos para técnicos e agricultores familiares, promovendo autonomia e fortalecendo a cadeia produtiva dos Sistemas Agroflorestais (SAFs).
Imagem: Agência Pará