A Anvisa publicou nesta quarta-feira (24), uma resolução que proíbe a venda do cigarro eletrônico no Brasil. O texto veta também a fabricação, importação, comercialização, distribuição, armazenamento, transporte e propaganda relacionada ao item. As informações são da Agência Brasil.
O produto foi criado em 2003, mas tornou-se fortemente popular após a pandemia de Covid0-19. Também conhecido como vape ou pod, os cigarros eletrônicos muitas vezes são vendidos como um opção que agride menos o organismo para quem tem vício no tabaco. Entretanto, pesquisas apontam que cada vape possibilita 200 tragadas, que equivalem a fumar 20 cigarro por dia.
Os cigarros eletrônicos podem ser descartáveis ou recarregáveis. Ele é composto, na maioria das vezes, por propileno glicol, glicerina, nicotina e flavorizantes em forma líquida. Quando o vape é “ligado”, o produto é aquecido e inalado em forma de vapor. O objeto também pode conter outras substâncias químicas, como aromatizantes, que exalam cheiros doces e agradáveis.
O público que mais usa o cigarro eletrônico é o jovem, com idades entre 18 e 24 anos. Por ter nicotina em sua composição, o vape, assim como o cigarro convencional, vicia e causa dependência mais rápido do que o cigarro normal. No caso do cigarro eletrônica, a intoxicação por nicotina é maior do que no cigarro convencional, de acordo com o Programa de Assistência ao Fumante. O estudo encontrou também monóxido de carbono no organismo dos usuários de vape.
Fonte: Pleno News/Foto: Freepik