Um homicídio ocorrido na madrugada de anteontem, sexta-feira, 26, abalou moradores do município de Afuá, no arquipélago do Marajó. Eugênio Pereira foi morto com um tiro na cabeça, em um episódio marcado por violência dentro do próprio ambiente familiar. O principal suspeito do crime é o filho da vítima, que fugiu logo após o ocorrido e segue sendo procurado pelas forças de segurança.
De acordo com informações repassadas pela Polícia Militar, o crime aconteceu na região ribeirinha do rio Jurupari, após um desentendimento entre pai e filho. Testemunhas relataram que o jovem estaria ingerindo bebida alcoólica na residência quando foi repreendido por Eugênio, que pediu que ele interrompesse o consumo.
Ainda conforme os relatos, a advertência teria provocado uma reação violenta. O suspeito teria se dirigido até uma arma de fogo e efetuado um disparo contra o pai. Vizinhos chegaram a prestar auxílio, mas Eugênio Pereira morreu no local, antes da chegada de qualquer atendimento médico.
Após o homicídio, o suspeito fugiu para uma área de mata próxima à residência. Há relatos de que ele teria ameaçado retornar ao local para matar outros familiares, o que gerou pânico entre os moradores. A Polícia Militar foi acionada e se deslocou até o endereço para garantir a segurança das pessoas que permaneciam na casa.
A remoção do corpo da vítima, feita em uma área de difícil acesso, contou com o apoio da brigada de incêndio do município. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Hospital Municipal de Afuá, onde foram realizados os procedimentos legais.
Em nota, a Polícia Civil informou que a Delegacia de Afuá investiga o caso e realiza diligências para localizar o suspeito, que é filho da vítima. A corporação reforçou que informações sobre o paradeiro do acusado podem ser repassadas de forma anônima e gratuita por meio do Disque-Denúncia, pelo número 181.
O caso segue sob investigação e reacende o alerta sobre conflitos familiares associados ao consumo de álcool em comunidades do interior paraense.
Da Redação do Jornal A PROVÍNCIA DO PARÁ com informações do portal Ver-o-Fato









