Durante a Semana do Clima em Nova Iorque, o governador do Pará, Helder Barbalho, fez um anúncio de peso: a criação do Vale Bioamazônico, um polo estratégico que pretende impulsionar a nova economia da floresta na Amazônia.
No painel “Financiando a Transformação Ecológica: Mecanismos Inovadores e Lições Aprendidas do Brasil”, Barbalho explicou que o Vale Bioamazônico será uma plataforma de integração entre pesquisa, empreendedorismo e cadeias produtivas sustentáveis. Ele afirmou que o polo visa “transformar nossa biodiversidade em uma nova economia”.
O governador reforçou que o Estado já destinou investimentos significativos à bioeconomia mencionou que cerca de R$ 2 bilhões já foram aplicados nesse campo. Ele também disse que o governo Pará planeja oferecer condições legais, regulatórias e de segurança jurídica para atrair parcerias privadas que podem viabilizar a ampliação do polo.
Barbalho citou projetos em curso que fazem parte dessa estratégia:
A concessão de restauração florestal na Área de Proteção Ambiental Triunfo do Xingu com previsão de contratar investidores por até 40 anos e gerar empregos verdes.
A rastreabilidade do rebanho bovino para reduzir emissões ele afirmou que o Pará pretende garantir rastreabilidade individual até 2026.
Segundo o secretário de Meio Ambiente do Pará, Raul Protázio, o Vale Bioamazônico representa o “primeiro polo de negócios, pesquisa e inovação voltado à industrialização de produtos da floresta” no âmbito do Plano Estadual de Bioeconomia do Pará.
Helder Barbalho também fez um apelo à comunidade internacional para que caminhe junto com o Pará nessa mudança de paradigma: “convoco a todos a estarem conosco na construção do futuro da floresta, que passa pelo futuro do Pará”.
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