sexta-feira, dezembro 19, 2025
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    Emater avança na cadeia produtiva de malva no nordeste paraense

    Neste ano, 182 famílias de nove municípios do nordeste paraense já estão confirmadas no projeto de cultivo de malva para fins comerciais, resultado da parceria entre a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) e Companhia Têxtil de Castanhal (CTC).

    O Termo de Cooperação Técnica firmado visa reabilitar a cadeia produtiva da fibra, com geração de renda no meio rural. A Companhia Têxtil deve absorver toda a produção de sementes e proporcionar lucro estimado de R$ 10 mil por cada hectare.

    Agricultores dos municípios de Aurora do Pará, Capitão Poço, Dom Eliseu, Nova Esperança do Piriá, Mãe do Rio, Paragominas, São Miguel do Guamá, São Domingos do Capim e Ulianópolis vêm recebendo orientação dos especialistas desde o ano passado sobre preparo de área e cultivo.

    Os municípios de Garrafão do Norte, Ipixuna do Pará e Irituia estão em fase de visitas e reuniões, para esclarecer os interessados. 

    “Ao longo de 2024 até agora, janeiro, realizamos 484 visitas a agricultores da região, a fim de verificarmos a viabilidade de produção de sementes. Além disso, organizamos 34 reuniões nas comunidades e um encontro técnico em São Miguel do Guamá, em junho passado, com os 12 municípios da jurisdição e mais Bujaru, 38 representantes no total, para apresentarmos com mais profundidade a cultura da malva, com dois dias de capacitação”, informou o supervisor do escritório regional da Emater em São Miguel do Guamá, engenheiro agrônomo Wildson de Moraes.

    Durante um encontro ocorrido na última sexta-feira (7), na sede da CTC, em Castanhal (Região Metropolitana de Belém), foi reforçado o planejamento para os próximos meses. Participaram da reunião as equipes locais e regional da Emater, vereadores, vice-prefeitos e secretários municipais. O grupo também visitou as instalações da fábrica.

    Expectativa – Na Colônia Castanheira, em Nova Esperança do Piriá, o agricultor José Nascimento, 58 anos, começará o plantio de malva na próxima semana. A disponibilidade é para um hectare no Sítio São José Cidapar II, onde a família trabalha com o cultivo de mandioca, milho e feijão.

    “Pra gente, tá sendo bem vantajoso, porque o suporte é total. Chega tudo estruturado: insumo, acompanhamento. Nosso principal investimento é área e mão de obra”, disse José Nascimento, acrescentando que “vai dar certo, e por isso pretendo continuar, sim”.A previsão de colheita é para outubro e novembro.

    Texto: Aline Miranda- Ascom/Emater

    Fonte: Agência Pará/Foto: Divulgação

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