A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro foi a principal responsável pela troca da equipe médica que realizou a cirurgia intestinal do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), neste domingo (13), em Brasília. A decisão teve o aval do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, e marcou o afastamento do cirurgião Antônio Luiz Macedo, que havia acompanhado Bolsonaro em cinco intervenções desde a facada sofrida em 2018.
A nova equipe foi escolhida por Michelle e liderada pelo médico Cláudio Birolini, profissional de confiança da família e especialista em cirurgia geral no Hospital DF Star. Apesar de não ter coordenado o procedimento, Macedo disse ao Estadão que segue acompanhando o caso à distância e que a decisão pela cirurgia em Brasília partiu da equipe atual em conjunto com a família.
Segundo aliados próximos ao entorno do ex-presidente, a mudança também pode estar relacionada ao histórico da ex-primeira-dama com a deputada federal Amália Barros (PL-MT), falecida em 2023 após complicações em uma cirurgia realizada no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo ,o mesmo que atendia Bolsonaro. Amália era amiga pessoal de Michelle.
A cirurgia em Brasília foi descrita como “complexa e trabalhosa”, mas bem-sucedida. De acordo com a equipe do Hospital DF Star, o pós-operatório será longo, e não há previsão de alta nesta semana. “Não temos grande expectativa de uma evolução rápida”, afirmou o cirurgião Cláudio Birolini em coletiva de imprensa. Já o cardiologista Leandro Echenique afirmou que, apesar da complexidade, o resultado foi “bastante satisfatório”.
Após o procedimento, Michelle publicou nas redes sociais uma mensagem agradecendo à equipe médica: “Nossos anjos aqui na Terra!”. Na manhã desta segunda-feira (14), ela compartilhou uma foto de Bolsonaro lúcido no hospital, acompanhada da legenda: “Já deu tudo certo”.
Por: Thays Garcia
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