Há muitas franquias na história do cinema, mas, mesmo assim, é improvável que algumas delas morram para sempre. Pouco importa que tenha sofrido vários fracassos se Hollywood ainda mantém esperanças de um retorno aos seus anos de glória. Era esse o estágio pelo qual a saga que agora nos interessa estava passando quando O Exterminador do Futuro: Gênesis chegou aos cinemas.
Após atingir seu pico comercial com o aclamado O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final, os fãs tiveram que esperar 12 anos até a chegada de A Rebelião das Máquinas, um filme do qual se esperava mais em todos os níveis. Talvez seja por isso que mais tarde eles optaram por algo diferente com O Exterminador do Futuro: A Salvação, mas a recepção foi ainda mais fria.
A solução? Dar a Arnold Schwarzenegger um papel principal na saga novamente, mas também introduzir uma reviravolta que foi rejeitada por muitos espectadores: transformar John Connor em um vilão.
Uma decisão controversa
O mais inesperado é que a Paramount nem esperou a estreia para nos surpreender com isso, já revelando a informação no trailer. Isso gerou uma tremenda comoção online que não ajudou em nada a conquistar o público ou a crítica.
Esse foi o adeus final para as duas sequências que haviam sido anunciadas e seriam filmadas consecutivamente. Em vez disso, tivemos Destino Sombrio, cujo fracasso nos cinemas fez com que passássemos, agora, seis anos sem um novo filme da saga.
Voltando a Gênesis, o longa claramente visa redefinir a franquia, levá-la em uma direção diferente, mas sem abandonar seus elementos mais identificáveis. É uma pena, então, que não tenhamos um vislumbre do que tudo isso teria levado, porque apenas as primeiras sementes desse plano foram reveladas aqui.
Mesmo sem ser nenhuma maravilha, é um filme que merece uma segunda chance: se você estiver disposto, O Exterminador do Futuro: Gênesis está disponível para compra ou aluguel no Prime Video.
Reprodução: Adoro Cinema