Iniciativa é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública para combater violência doméstica
Por André Macedo (SEGUP)
A ‘Operação Shamar’ é uma iniciativa nacional coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública para combater a violência doméstica e familiar contra a mulher e o feminicídio no mês de agosto. O Pará foi um dos Estados que recebeu a operação com mais de mil pessoas atendidas em capacitações. A Secretaria de Segurança Pública do Pará (Segup) participou diretamente das ações reforçando a integração entre Estado e municípios no combate à violência doméstica e familiar.
A Segup, em conjunto com o Sistema Estadual de Segurança e Defesa Social, realizou ações de prevenção e repressão desde o dia 1º de agosto até 4 de setembro. A mobilização reuniu forças de segurança, órgãos da rede de proteção e sociedade civil em uma série de ações que combinaram operações policiais, atividades educativas e serviços sociais.
Para o secretário titular da Segurança Pública, Ualame Machado, a operação reflete o compromisso da Segup e do Sistema Estadual de Segurança e Defesa Social com o combate à violência doméstica e familiar.
“Unimos forças com a rede de proteção e a sociedade civil para ações de prevenção e repressão, combinando operações policiais, atividades educativas e serviços sociais. As capacitações implementadas fortalecem nossas ações preventivas, ostensivas e repressivas, permitindo uma resposta mais eficaz e coordenada. Nosso foco principal é proteger as mulheres paraenses e combater, de forma implacável, os casos de feminicídio, construindo uma sociedade mais justa e segura para todos”, disse Ualame Machado.
Ações – A Operação Shamar no Pará, pela Segup, ocorreu a partir da Diretora de Políticas de Segurança Pública e Prevenção Social (DPS) com oferta de formações para os servidores de segurança pública e da rede de atendimento, através de palestras e treinamentos, para qualificar a abordagem em casos de violência contra mulheres. Ao todo foram 1.929 pessoas alcançadas pelas formações.
Entre os destaques estiveram rodas de conversa em escolas com adolescentes, debatendo respeito, igualdade de gênero e formas de prevenção da violência. Foram promovidos encontros com comunidades de mulheres, fortalecendo vínculos e incentivando o conhecimento sobre direitos e canais de denúncia.
Durante as capacitações foi trabalhada a atuação conjunta da rede de atendimento (CRAS, CREAS e Conselhos Tutelares), ampliando o suporte às vítimas. Além disso, ações sociais comunitárias, que levaram serviços e orientações à população.
