segunda-feira, setembro 8, 2025
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Pará se firma como um dos destinos principais de pesca esportiva no Brasil

Um estudo recente, publicado pelo 12º Boletim de Inteligência de Mercado no Turismo (BIMT) em agosto de 2025, destaca o Pará como um dos principais destinos do turismo de pesca esportiva no país. O setor movimenta cerca de R$ 1 bilhão anuais e gera aproximadamente 200 mil empregos diretos e indiretos. Apenas a pesca esportiva responde por impressionantes R$ 3 bilhões por ano, segundo dados da Associação Nacional de Ecologia e Pesca Esportiva (Anepe).

O estudo valoriza o potencial amazônico do Pará, apontando que rios caudalosos, grandes lagos e diversos afluentes oferecem um ambiente ideal para a prática. Espécies como tucunaré, pirarucu, tambaqui, piraíba, trairão, pirara, robalo (camurim) e tarpon (pirapema) são altamente valorizadas pelos pescadores esportivos.

Alguns locais se destacam no levantamento: Lago de Tucuruí e os rios Xingu, Tapajós, Trombetas, Araguaia e Iriri figuram como principais polos para a pesca esportiva no Brasil.

Além da experiência de pesca, o estudo aponta outros atrativos: o contato direto com paisagens preservadas e comunidades ribeirinhas, fundamentais na recepção dos turistas e na promoção da atividade sustentável.

Para o secretário de Turismo do Estado, Eduardo Costa, o Pará vem se consolidando como destino estratégico no segmento, graças à união entre experiência autêntica, valor econômico e responsabilidade socioambiental. Ele destacou que o grande desafio agora é expandir a infraestrutura e manter o equilíbrio entre atividade turística e preservação ambiental, solidificando a imagem do estado como referência em turismo sustentável.

Municípios como Tucuruí, Oriximiná, Faro, Altamira, Vitória do Xingu, São Geraldo do Araguaia e Jacareacanga oferecem estrutura para o turismo de pesca: pousadas especializadas, guias locais e serviços que combinam tradição e modernidade. A demanda internacional também está em alta, com turistas dos Estados Unidos e da Europa atraídos pela experiência amazônica de pesca com captura e soltura em águas preservadas.

O levantamento também enfatiza o impacto positivo da atividade na economia regional, beneficiando setores como transporte, gastronomia, comércio e artesanato. A cultura ribeirinha, aliada à prática sustentável do “pesque e solte”, fortalece uma economia alinhada à conservação ambiental.

A participação ativa do Ministério do Turismo, em parceria com a Secretaria de Turismo do Pará, tem sido essencial. Juntos, estruturaram roteiros que combinam pesca esportiva com ecoturismo, observação de aves e experiências gastronômicas, além de qualificação da mão de obra local.

Imagem: Agência Pará

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