No ano passado, o Santos enfrentou um dos maiores desafios de sua trajetória em campo. Além de ter que lidar com o rebaixamento da Série A para a Série B, após perder para o Fortaleza por 2 a 1 na Vila Belmiro, o time teve que lidar com a fúria da torcida alvinegra pela derrota. A partida foi encerrada com vandalismo, violência e carros incendiados do lado de fora do Estádio. Já no gramado, houve tentativa de invasão de campo, jogadores chorando (como o goleiro João Paulo, que se mostrou bastante abalado) e necessidade de os jogadores deixarem o campo devido ao lançamento de objetos (como cadeiras) em direção aos atletas.
Após o lamentável ocorrido, a 3ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) determinou punição ao Alvinegro da Vila com seis jogos de portões fechados e multa de R$ 100. O clube foi denunciado no artigo 213 do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que trata de “deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir”.
Mas após fazer um acordo com o STJD, conseguiu reduzir a pena de seis para três jogos com portões fechados na Série B, e ainda, poderá pagar os R$ 100 mil em duas parcelas. Além disso, até o final deste mês de abril, terá que cumprir medidas educativas contra a violência. Em nota, o Santos confirmou a redução da pena e deixou claro que, nas outras três partidas com portões abertos, o setor onde é comum ficar a torcida organizada do Peixe será fechado. E ainda terá que exibir uma faixa com os dizeres “Fechado por decisão do STJD”.
A previsão é que o Santos só consiga receber público com o estádio lotado a partir da 15ª rodada da Série B do Brasileirão, ou seja, em julho, quando receberá o Ituano na Vila Belmiro. A estreia do clube será no dia 19 de abril, contra o Paysandu, em casa.
Foto Destaque Reprodução: Instagram santosfc