terça-feira, maio 20, 2025
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Polícia Civil do RJ e MJSP impedem grupo de atacar homem em situação de rua e transmitir online

Operação Desfaçatez ocorreu neste domingo (20). Organização criminosa também incentivava maus-tratos a animais e automutilação e articulavam práticas de radicalismo religioso

A Polícia Civil do Rio de Janeiro, com o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), deflagrou, neste domingo (20/4), a Operação Desfaçatez, com o objetivo de desarticular um núcleo criminoso que atuava em ambientes virtuais promovendo radicalização, maus-tratos a animais, incentivo à automutilação e o planejamento de atos violentos.

Um dos crimes seria o ataque a um homem em situação de rua, no Rio de Janeiro, neste domingo. Três pessoas investigadas foram detidas. Os mandados foram cumpridos em Vicente de Carvalho, na Zona Norte da capital, e Bangu, na Zona Oeste. Segundo as investigações, o núcleo da organização pretendia cometer o assassinato de forma brutal, com a transmissão ao vivo pela internet.

A ofensiva é fruto de acompanhamento do Ciberlab, que identificou a participação de adolescentes e adultos em grupos públicos de aplicativos de mensagens e redes sociais.

Nesses ambientes, os investigados articulavam práticas de extrema crueldade, associadas a discursos de ódio, simbologias extremistas, radicalismo religioso e outras manifestações de extremismo. O Ciberlab integra a Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi), da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).

As investigações revelaram que o grupo atuava de forma coordenada, disseminando conteúdo violento e promovendo apologia a crimes com a automutilação coletiva de meninas, crueldade contra animais e incitação ao extremismo religioso. Os três homens detidos neste domingo são apontados como líderes do grupo e executores da comunidade criminosa virtual.

Um deles se apresentava publicamente como ativista ambiental e protetor dos animais, o que contrastava brutalmente com sua conduta nas redes, onde promovia e compartilhava atos de extrema violência perversidade.

A ação contou com apoio do Núcleo de Observação e Análise Digital da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SP).

Desfaçatez

O nome da operação, Desfaçatez, refere-se à dissimulação e ao descaramento com que os investigados mantinham uma imagem pública de respeito à vida, ao meio ambiente e à ética, enquanto nos bastidores digitais atuavam com crueldade, intolerância e perversidade. A escolha do nome destaca o contraste entre a fachada de ativismo e a realidade de crimes extremos.

Agência Gov | Via Ministério da Justiça

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