O terremoto, que ocorreu na segunda-feira (1º), afetou a província de Kunar, uma região já conhecida por sofrer com tremores e inundações.
O número de mortos no terremoto que atingiu o Afeganistão na segunda-feira (1º) já é de mais de 2,2 mil, conforme um porta-voz do Talibã. A busca por vítimas continua, e centenas de corpos foram encontrados em casas destruídas.
As autoridades estão montando tendas para desabrigados e entregando suprimentos de emergência. O número de feridos, que na terça-feira (2) era de mais de 3,2 mil, ainda não foi atualizado.
Resgate difícil
O trabalho de resgate é dificultado pelo terreno montanhoso e pelo corte de verbas de ajuda internacional, que ocorreu após o Talibã retomar o poder em 2021. As agências de socorro têm pedido mais apoio da comunidade internacional.
O terremoto, considerado um dos mais destrutivos na história recente do país, atingiu uma área com construções frágeis, muitas delas de barro, e por isso a localização dos corpos tem sido mais lenta. Vilarejos inteiros foram destruídos e mais de 8 mil casas foram afetadas.
Foco na catástrofe
O epicentro do tremor foi a apenas 8 km de profundidade, o que intensificou o abalo. O terremoto foi sentido até mesmo na capital do Paquistão, Islamabad.
A área, nas províncias de Kunar e Nangarhar, já havia sido afetada por fortes chuvas e enchentes.
Apesar de o Talibã ter prometido usar todos os recursos disponíveis para salvar vidas, a interrupção da ajuda internacional tem impactado a capacidade de resposta.
Esforços de ajuda
Vários feridos estão sendo levados a hospitais locais. Um médico relatou à agência de notícias Reuters que estava recebendo uma nova vítima a cada cinco minutos.
A Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que suas agências estão prestando auxílio em quatro províncias do país. Após o tremor principal, cinco tremores secundários, com magnitudes entre 4,3 e 5,2, foram registrados.
Foto: Wahidullah Kakar/ AP
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