O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, proclamou na madrugada desta quarta-feira (6) sua vitória contra a atual vice-presidente Kamala Harris com base em seus bons resultados parciais. A vitória do republicano está bem próxima após a confirmação de que ele foi o mais votado na Pensilvânia, que era considerado chave para definir o próximo presidente
– É uma vitória política que o nosso país nunca viu antes, nada como isto. Quero agradecer ao povo americano pela extraordinária honra de ter sido eleito seu 47º presidente e seu 45º presidente – disse Trump ao público presente no Centro de Convenções do Condado de Palm Beach, na cidade de West Palm Beach.
Acompanhado de sua esposa Melania, de seus filhos e de muitos membros da equipe de campanha, Trump foi recebido por centenas de seus seguidores no centro de convenções.
– Faremos os EUA grandes novamente – declarou o ex-presidente diante dos gritos que inundaram o local durante toda a noite, após a vitória que alcançou nos estados-chave da Carolina do Norte, da Geórgia e da Pensilvânia.
Em um discurso calmo, garantiu que vai “lutar” pelos eleitores, pelas suas famílias e pelo seu futuro.
– Com cada fôlego do meu corpo. Não descansarei até que tenhamos entregue a América forte, segura e próspera que nossos filhos merecem e que vocês merecem. Esta será verdadeiramente a era de ouro da América – ressaltou.
Trump terminou seu discurso com um apelo à unidade.
– O sucesso vai nos unir e vamos começar colocando a América em primeiro lugar. Não vou decepcioná-los – finalizou.
Por sua vez, a vice-presidente dos EUA e candidata democrata, Kamala Harris, cancelou o discurso que deveria proferir no final do dia das eleições na Universidade de Howard, sede da sua campanha no noroeste de Washington.
Jaime Florez, porta-voz da campanha conservadora, disse à agência EFE que o triunfo de Trump pode ser “monumental”, uma vez que poderiam ganhar, por exemplo, em Michigan, o que confirmaria uma vitória retumbante.
O porta-voz frisou que a campanha manteve a “cautela” desde a manhã porque percebeu tendências de subida nas sondagens para o republicano e lembrou que nas duas eleições anteriores, em 2016, contra Hillary Clinton, e em 2020, contra Joe Biden, “as pesquisas subestimaram significativamente Trump”.
*EFE
Fonte: Pleno News/Foto: EFE/EPA/CRISTOBAL HERRERA-ULASHKEVICH
