A Polícia Civil do Pará deflagrou a operação ‘Hefesto’, na quarta-feira (27), e apreendeu 513 botijões de gás de cozinha. A ação ocorreu em toda a região urbana de Marabá e foi executada pelas equipes da Superintendência Regional do Sudeste do Pará, com um efetivo de mais de 20 policiais civis.
A operação buscou dar cumprimento a 52 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara Criminal de Marabá, no âmbito da investigação que apura a comercialização de gás liquefeito de petróleo (GLP). O material, que é altamente inflamável, estava sendo comercializado sem a devida autorização ou licença, trazendo riscos para a economia e saúde dos moradores, o que configura crime contra a ordem econômica, conforme o artigo 1º, inciso I, da Lei nº 8.176/91.
“Além desse material, os policiais conseguiram apreender documentos e equipamentos utilizados na atividade ilegal. Nosso foco foi desarticular a comercialização desses botijões, tendo em vista que eles ofereciam um grande risco para a população, podendo iniciar um incêndio caso entrasse em contato com faíscas”, detalhou o delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende.
Além do seu poder incendiário, o material também poderia causar intoxicação por inalação, trazer dano estrutural para as residências e interferir na qualidade do ar, contribuindo para problemas ambientais mais amplos. Além disso, em caso de incêndio, a liberação dos gases tóxicos têm efeitos adversos, também, sobre a fauna e a flora.
O delegado responsável pela operação, Vinicius Cardoso, pontuou que a ação reflete o compromisso que a PCPA tem em combater crimes que afetam a economia e a segurança pública do Estado, além de ter reforçado o bom resultado da operação que ocorreu através da junção de forças das equipes policiais da região.
“A Operação Hefesto reforça o compromisso da Polícia Civil em combater crimes que possam afetar a segurança dos paraenses e a economia dos municípios. A colaboração entre as delegacias de Marabá foi crucial para o planejamento e execução eficaz da operação, assegurando que as atividades ilegais sejam interrompidas e os responsáveis sejam devidamente responsabilizados”, disse Vinicius.
Texto de Paula Almeida sob supervisão de Lilian Guedes
Fonte: Agência Pará/Foto: Divulgação