O movimento foi intenso durante o último final de semana de julho nos balneários paraense. A praia do Farol, em Mosqueiro, foi o cenário ideal para quem buscava um dia de sol. Quem estava se refrescando no local também pode participar da segunda edição do projeto “Ecoverão: cuidar do lixo é a nossa praia”. A ação, realizada pela Guamá Tratamento de Resíduos nos dias 27 e 28 de julho, levou educação ambiental e mutirões de limpeza para veranistas. Cerca de 60 quilos de lixo foram retirados da praia, principalmente itens de plástico, vidro e metal.
Os voluntários da empresa distribuíram sacos biodegradáveis aos banhistas, para recolhimento de lixo. Também foi instalado um ponto de coleta seletiva de recicláveis e uma tenda com jogos e brincadeiras para crianças, distribuição de mudas e informações sobre preservação dos ecossistemas aquáticos, aterros sanitários, compostagem caseira e gestão de resíduos.
Márcia Silva, servidora pública aposentada, curtiu o final de semana com a sobrinha e o marido na praia do Farol e aproveitou para visitar a tenda do Ecoverão. “Se você quer viver saudável, tem que manter o ambiente limpo. Por isso eu acho muito importante essa ação, para que as pessoas se tornem mais conscientes na praia e que não fique só aqui, que a gente leve também pra casa”, afirmou.
O Ecoverão deste ano contou com a parceria com o Instituto Alachaster e com o Aquatona, um projeto de extensão da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) que também realiza conscientização ambiental e limpeza em praias e orlas do Pará. Para Xiomara Díaz, docente do Instituto Socioambiental e de Recursos Hídricos da UFRA e coordenadora do Aquatona, a colaboração com outras instituições é fundamental para manter o trabalho voluntário. “O Aquatona existe há três anos. Inicialmente, o projeto só levava voluntários para promover limpeza nas praias. Agora, ele evoluiu e leva também ações educativas e uma exposição de animais aquáticos para educação ambiental e divulgação científica. A parceria com empresas como a Guamá é muito importante para o projeto, pois, apesar de ser um trabalho voluntário, ele exige uma estrutura de transporte, alimentação e local para instalação dos espaços”, destaca.
Ao final da ação, os resíduos recicláveis foram encaminhados para a Associação dos Catadores de Mosqueiro (Ascamos), enquanto os não recicláveis seguirão para o destino ambientalmente correto no aterro sanitário de Marituba. “A Guamá tem um forte elo com a responsabilidade social, é uma das frentes da empresa. E isso significa ir para junto das comunidades e promover a conscientização ambiental. Esse projeto veio para gerar realmente conhecimento sobre coleta seletiva, compostagem, fizemos doação de mudas e falamos diretamente com as pessoas sobre como recolher o resíduo da praia e separá-los adequadamente”, reforçou Anna Elizabethe Castanha, gestora de Qualidade, Segurança e Meio Ambiente da Guamá Tratamento de Resíduos.
SOBRE A GUAMÁ
Desde 2015, a Guamá Tratamento de Resíduos opera o aterro sanitário que recebe e trata o lixo doméstico de Belém, Ananindeua e Marituba. Por dia, a unidade recebe até 1500 toneladas de resíduos, que são encapsulados por mantas impermeáveis e isolados do contato com o meio ambiente.
Além do acondicionamento correto do lixo doméstico, a unidade é equipada com uma Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), um parque de osmose reversa, um sistema de queima controlada do biogás e uma usina termoelétrica. São tecnologias modernas que evitam a contaminação da água, ar e solo, transformando o chorume em água limpa e os gases da decomposição orgânica em energia elétrica.
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