“Dois agressores abriram fogo dentro de um ônibus, matando seis passageiros. Eles foram ‘neutralizados’ pela polícia. Além disso, seis pessoas ficaram gravemente feridas, de acordo com os serviços de emergência. O governo israelense classificou os atiradores como terroristas.”
Um ataque a tiros dentro de um ônibus em Jerusalém deixou seis mortos e pelo menos 12 feridos nesta segunda-feira (8), segundo o governo e serviços de emergência israelenses.
Dois atiradores entraram em um ônibus e abriram fogo contra passageiros e pedestres em uma movimentada estação. A polícia israelense confirmou que os suspeitos foram “neutralizados”, o que indica que foram mortos ou neutralizados, após o ataque.
O ataque ocorreu em uma via de acesso a assentamentos judaicos em Jerusalém Oriental. A região tem sido foco de tensões devido aos planos de Israel de expandir esses assentamentos, o que contraria normas internacionais.

Reação e consequências
O governo de Israel classificou os agressores como terroristas, reforçando que o país está em guerra contra o terrorismo. “A guerra que Israel trava é por todos que se levantam contra o terror”, declarou o governo israelense na rede social X.
O premiê Benjamin Netanyahu visitou o local e prometeu “medidas ainda mais duras” na região. Ele afirmou que as forças de segurança “caçarão todos aqueles que os ajudaram e aqueles que os enviaram”, e reiterou o objetivo de destruir o Hamas.
O grupo terrorista Hamas, por sua vez, elogiou o ataque, mas não reivindicou a autoria. Em comunicado, o Hamas se referiu aos atiradores como “combatentes da resistência palestina”.
Vítimas e contexto histórico
Entre as vítimas fatais, o serviço de ambulâncias identificou um homem de 50 anos, uma mulher de 50 e três homens na faixa dos 30.
O ataque acontece em meio a uma escalada de violência na região. Embora ataques esporádicos tenham ocorrido, o último ataque em massa com mortes em Israel foi em outubro de 2024, quando dois palestinos mataram sete pessoas em Tel Aviv.
Segundo dados da ONU, a guerra entre Israel e o Hamas resultou na morte de dezenas de israelenses e quase mil palestinos em Israel e na Cisjordânia, entre outubro de 2023 e julho de 2025.
Fotos:Foto: REUTERS/Ammar Awad
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