Durante a pandemia, muita gente se arriscou na cozinha e o pão de fermentação natural ganhou destaque. Mas além do sabor, ele também é uma opção mais saudável, especialmente quando comparado aos pães industrializados, que geralmente são classificados como ultraprocessados por conterem aditivos, emulsificantes e até ingredientes com potencial cancerígeno, como o bromato de potássio (em alguns países).
Os pães de fermentação natural passam por um processo longo, que pode durar até 36 horas. Isso permite que leveduras e bactérias quebrem os açúcares e proteínas da farinha, tornando o pão mais fácil de digerir e ajudando na absorção de nutrientes. Além disso, podem ajudar a manter a saciedade por mais tempo.
Outra boa escolha são os pães integrais, que utilizam o grão inteiro e são ricos em fibras, vitaminas, minerais e antioxidantes. Eles também contribuem para a saúde do coração, controle da glicemia e ajudam a manter o peso.
Já os pães industrializados, em sua maioria, passam pelo método de Chorleywood criado nos anos 1950 para acelerar a produção. Embora sejam mais baratos e práticos, muitas vezes contêm vários ingredientes que não teríamos em casa, o que levanta o alerta sobre o consumo excessivo de ultraprocessados.
E atenção: nem todo pão “com sementes” é integral de verdade vale conferir o rótulo! A dica é escolher os que têm poucos ingredientes e que você reconheça facilmente.
Pesquisadores britânicos, inclusive, estão desenvolvendo um “pão branco saudável”, com nutrientes dos grãos integrais e o sabor do pão comum. Mas até lá, o ideal é optar por pães integrais ou de fermentação natural se possível e sempre ler a lista de ingredientes.
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