terça-feira, outubro 21, 2025
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“Arreia”: nova dança-ritual inspirada no Caboclinho chega a Belém

O Teatro do Fundação Cultural do Pará (FCP), no Curro Velho, será palco, entre os dias 21 e 23 de outubro, do espetáculo “Arreia”, criação das pernambucanas e irmãs Iara Campos e Íris Campos. O espetáculo, com apoio do Fundo de Cultura de Pernambuco, é baseado na linguagem do Caboclinho manifestação cultural que mistura saberes indígenas, afro-brasileiros e rituais de ancestralidade.

A direção de criação é assinada por Paulinho 7 Flexas, reconhecido por seu trabalho à frente do Caboclinho 7 Flexas, no Recife. Em “Arreia”, o corpo em movimento torna-se instrumento de memória, espiritualidade e reinterpretação estética. O espetáculo, segundo as criadoras, propõe “um contato com o espaço entre sonho, memória e ritualidade”.

A agenda começa com uma oficina gratuita de Caboclinho no dia 21 (terça-feira), das 14h às 17h, no Teatro do Curro Velho, onde o público poderá experimentar gestos, toques e ritos que inspiram o espetáculo. No dia 22, às 19h, será a première no mesmo teatro. Em seguida, no dia 23, às 11h, haverá apresentação especial na Ilha do Combu, na EMEC Sebastião dos Santos Quaresma.

A concepção do trabalho remonta ao período da pandemia, ganhando caráter ritualístico. Como relatou Íris Campos: “Arreia é um desejo antigo… nossa casa respondeu florindo o pé de Liamba… entendemos que os encantados estavam conosco nesse processo criativo”.  Já Iara Campos acrescenta que o corpo que dança se torna “instrumento para a reconstrução de narrativas” e para abrir “um novo espaço de escuta para a plateia”.

Após passagens por Recife, São Paulo, Porto Velho e Rondônia, o espetáculo chega ao Norte do país com diálogo aberto às culturas amazônicas e ribeirinhas.

Serviço:

Oficina de Caboclinho: 21/10 (14h-17h) – Teatro do Curro Velho

Espetáculo “Arreia”: 22/10 (19h) – Teatro do Curro Velho

Sessão especial: 23/10 (11h) – EMEC Sebastião dos Santos Quaresma, Ilha do Combu

Entrada gratuita

Este evento reafirma o Curro Velho como espaço de valorização das expressões culturais brasileiras, promovendo intercâmbio entre Nordeste e Norte e fortalecendo o patrimônio imaterial do estado.

Imagem: Divulgação

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