domingo, outubro 5, 2025
Desde 1876

Música paraense perde o cantor Pim, irmão de Pinduca

A música popular paraense está mais triste na tarde desta quinta-feira, 17. Morreu, em Fortaleza, capital do Estado do Ceará, o cantor Pim, que estava com 83 anos de idade. A morte ocorreu por volta das 9h e ele será sepultado naquela cidade, segundo informou o seu irmão, o músico, maestro, cantor e compositor Pinduca.

Pim estava doente havia algum tempo, segundo informou sua esposa, dona Benvinda Gonçalves. Ele sofreu um AVC agudo e estava em estado vegetativo. Morava com a esposa em Fortaleza e, ultimamente, vivia de um Benefício de Proteção Continuada e da ajuda de uns poucos amigos.

Se falar em Paulo Gonçalves, ninguém sabe quem é, mas, se falar, em Pim, vem à mente o cantor de carimbo que está no mercado há mais de 50 anos.

Pinduca disse estar profundamente chocado com a morte de seu irmão. Informou que Pim será sepultado em Fortaleza, o Estado do Ceará.

O empresário e cantor Carlos Santos, Ceo do Grupo Marajoara de Comunicações, disse estar profundamente consternado com a lamentável perda. Disse que, em seu nome e de sua esposa, Dona Aline Santos, roga a Deus para que ele esteja nos resplendores da luz perpétua e que sua família, na pessoa de dona Benvinda Gonçalves, seja forte neste momento de dor e perda, e que deseja seja ela confortada com as bênçãos de Deus Pai Todo-Poderoso.

Natural da cidade de Igarapé-Miri, nascido em 29 de junho de 1942, filho do Sr. José Plácido Gonçalves e Luzia Tereza de Oliveira Gonçalves, é mais um dos membros dessa extensa família de músicos de Igarapé-Miri.

Pim começou sua carreira como um dos cantores do Grupo da Pesada, uma Banda de Show Baile que tocava os principais eventos de Belém chegando a gravar no ano de 1975 o vinil Explosão do Carimbó, estilo que se destacava nas apresentações do Grupo. Cantou também na Banda do Pinduca no período de 1977 a 1979. Nesse momento a gravadora Continental que já gravara antes o disco do cantor Pinduca, precisava de outro artista no mercado que pudesse também gravar musicas regionais para fortalecer o mercado. Pim gravou o disco Explosão do Carimbó com o Grupo da Pesada pela continental, mas logo rumou pra a carreira solo.

Pim montou sua própria banda em 1979 e gravou mais de 10 vinis, apresentando-se em programas de televisão como Programa do Chacrinha (Rede Globo) Programa Thel Marques (Bandeirantes), Programa Carlos Aguiar (Bandeirantes), Programa Sr. Brasil de Rolandro Boldrin (TVE-Brasil), Programa Urapuã Lima (Tv Cidade –Ce), Programa Terral de Il Nogueira (TV Cidade –Ce); e os grandes shows como o no Estádio Vivaldo Lima em Manaus (Nesse show Pim se apresentou com outros artistas paraenses e cantou um dos grandes sucessos de sua carreira “O Melô do Padilha” que fazia alusão a um dos personagens de Jô Soares, que utilizava como bordão “Padilha, vai pra tua casa”.) com público superior a 20 mil pessoas, além do shows na cidade de Santa Maria na Bolívia, e em Praça Pública na Colômbia.

Pim foi responsável por vários sucessos que ainda hoje aparecem como repertório da música paraense como: O Xote do Papagaio (regravado pela cantora Lucinha Bastos), os 25 Bichos, Melô do Padilha, Chupa – Chupa, Fábrica de Sabão, Dança original, A moda já pegou entre outras.

Registra-se também parcerias com a Prof. Ionete como na música Banho de Cheiro.

Da Redação com informações do blog Cultura Miriense/Fotos: Reprodução

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