A Estação das Docas é cenário escolhido para receber as obras dos artistas Keyla Sobral e Dirceu Maués, na exposição que integra a programação da Bienal das Amazônias. As obras de Keyla Sobral e Dirceu Maués estão expostas até 15 de maio, no complexo turístico.
A artista Keyla Sobral, apresenta peças em neon de vidro, para áreas internas e externa, com o projeto de intervenção pública “Metade de mim rio a outra nem tanto”.
Keyla Sobral é doutora em Artes pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Participa, desde o início dos anos 2000 de exposições e projetos pelo Brasil e no exterior. Sua produção artística aborda a cultura amazônica, na busca do que está invisível ou imperceptível.
A outra exposição é “Tambores de luz: [in]versões na paisagem”, de Dirceu Maués, que faz parte de uma série de instalações ou intervenções urbanas exibidas desde 2013, em Brasília (DF).
De acordo com Maúes, cada tambor funciona como uma câmera obscura aberta, na qual é possível visualizar uma imagem projetada em seu interior, sobre um suporte de papel vegetal. Duas peças foram colocadas na entrada da Estação das Docas, e a terceira às proximidades do primeiro galpão.
Dirceu Maués, também paraense, começou a fotografar em 1990. Em 1991, participou da oficina da Associação FotoAtiva, e iniciou trabalhos como fotógrafo para jornais e revistas. Ganhador de prêmios nacionais e internacionais, em 2003 passou a trabalhar com a técnica pinhole, como linguagem estética. Já expôs no Künstlerhaus Bethanien de Berlim, Alemanha, (2009-2010) e no Centro Municipal de Fotografia (CMDF) de Montevidéu, no Uruguai.
Serviço: Exposições na Estação das Docas, com visitação até 15 de maio de 2024..
Intervenção pública “Metade mim rio a outra nem tanto”, de Keyla Sobral, no Galpão 3A (Teatro Maria Sylvia Nunes).
Intervenção urbana “Tambores de luz: [in]versões na paisagem”, de Dirceu Maués.
Realização: Bienal das Amazônias, Apneia Cultural e Governo Federal, por intermédio do Ministério da Cultura.
Foto: Beatriz Santos / Divulgação