Belém recebe nesta terça-feira, 07, o Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia, considerado o mais diversificado complexo de desenvolvimento tecnológico em bioeconomia florestal do mundo. O projeto é uma iniciativa do Governo do Pará e conta com o apoio de importantes parceiros: a Ambipar, o Fundo Vale e Natura, que juntos apoiarão os anos iniciais de operação do Parque.
“O Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia é único no mundo. Trata-se de um legado entregue não apenas à nossa população, mas em escala global. Estamos mostrando que é possível conciliar desenvolvimento socioeconômico com preservação ambiental, ao mesmo tempo em que criamos oportunidades de trabalho, fortalecemos os negócios da floresta e damos protagonismo aos povos tradicionais. Esta inauguração, às vésperas da COP30 em Belém, é uma demonstração do compromisso do Pará em liderar a transição para uma economia mais verde, inclusiva e sustentável”, afirmou o governador Helder Barbalho.
“Essa iniciativa está totalmente alinhada à nossa estratégia de sustentabilidade e a agenda global de inovação da companhia, ampliando nosso ecossistema e rede de atuação. Como empresa que tem a sustentabilidade no centro dos seus negócios, a Ambipar entende que a preservação da floresta e o fortalecimento das economias locais são caminhos essenciais para gerar valor no longo prazo”, destaca Fernanda Sossai, diretora de Sustentabilidade da Ambipar.
Situado no coração da floresta, o Parque tem como propósito criar um ambiente inédito que conecte comunidades tradicionais, startups, investidores e indústria para transformar a sociobiodiversidade amazônica em soluções sustentáveis, com impacto local e global, impulsionando a competitividade da região. Além disso, contará com parcerias com universidades, centros de pesquisa, aceleradoras, fundos de investimento e associações locais. “Cada parceiro contribuirá com tecnologia, capital, conhecimento científico e tradicional, acesso a mercados e redes de inovação”, complementa Sossai
O Parque será aberto ao público e, durante a COP 30, abrigará uma ampla agenda de eventos e ações que buscam incentivar a conexão da sociedade com a riqueza da sociobiodiversidade da Amazônia, promovendo a educação ambiental e a valorização cultural.
Inovação e empreendedorismo na Amazônia
O Parque de Bioeconomia reforça o protagonismo da Amazônia na COP30 e será um marco para a competitividade da floresta, com capacidade para apoiar mais de 300 negócios inovadores de base florestal, promover novos produtos amazônicos, integrar saberes tradicionais e científicos e fortalecer cadeias produtivas da sociobiodiversidade. Seu diferencial está na amplitude, infraestrutura inédita e na articulação multissetorial.
Startups e negócios comunitários, indústrias nacionais e internacionais, comunidades locais, cooperativas agroflorestais, jovens talentos em ciência, tecnologia e inovação, investidores e fundos de impacto, além da sociedade em geral, são o público-alvo da iniciativa. Essa diversidade de atores garante um impacto social, econômico e ambiental significativo.
Outro eixo de atuação será voltado à formação de jovens talentos, com programas de capacitação, treinamentos e incentivo ao empreendedorismo local. A proposta é interiorizar a inovação e fortalecer os territórios amazônicos, ampliando o alcance e a transformação social proporcionada pela iniciativa.
LABORATÓRIO E CENTRO DE NEGÓCIOS
Durante a cerimônia de abertura, também serão inaugurados um Laboratório-Fábrica e um Centro de Negócios para Startups.
Localizado no armazém 5, o Centro contará com coworking, balcão de serviços e espaço de convivência, atendendo incubadoras, aceleradoras e fundos de investimento. Além disso, irá conectar startups a cooperativas e produtores agroflorestais, fortalecendo negócios comunitários.
Já o Laboratório-Fábrica, situado no armazém 6, terá infraestrutura tecnológica para pesquisa e desenvolvimento, prototipagem e produção de lotes piloto (óleos, polpas, fermentados, extratos, alimentos e bebidas), permitindo que startups e indústrias testem novos produtos com insumos da floresta.
“O Parque será um dos principais legados tangíveis da COP30, funcionando como espaço de encontros temáticos, atração de delegações internacionais, feiras de bioeconomia e conexão entre startups amazônicas e investidores globais. E a atuação da Ambipar neste polo consolida o papel da empresa como protagonista na transição para uma economia mais limpa, inovadora e inclusiva”, finaliza Sossai.
Fonte: Agência Pará de Notícias/Imagem: Bruno Cecim
