quinta-feira, abril 17, 2025
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Em Ananindeua professores da rede municipal fazem paralização

Professores da rede municipal de Ananindeua começaram nesta terça feira (8), uma paralização reivindicando várias mudanças na rede pública escolar, entre as principais está o reajuste do piso salarial, que se esperava ter sido aplicado a partir do dia 1 de janeiro deste ano, além de denunciar a precariedade das condições de trabalho, falta de concurso público e a retirada de direitos como a gratificação de nível superior, os educadores também exigem que se crie um plano de cargos, carreiras e Remuneração (PCCR) unificado.

A paralização teve início às 9h, os manifestantes se concentram em frente a sede da prefeitura, confirmada pela Coordenadora-geral  do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Pará (Sintepp), segundo a professora Gady Mabel, a paralisação também denuncia a falta de acompanhantes, de auxiliares de turma, falta de merendeira, de serviços gerais, a infraestrutura das escolas, além das condições de trabalho e superlotação de turmas que busca como um todo melhoria no sistema de ensino, na estrutura e no suporte que as escolas oferecem, ela expressou sua indignação que todos sentem com a falta de concursos públicos “ Porque a Ananindeua tem o maior percentual  de servidores públicos , a gente sabe que esse número excedente de contratos acaba prejudicando o serviço público, porque não dá continuidade ao serviço oferecido” Gady explica que o contrato dura pouco tempo, e isso é  diferente de um servidor público concursado, que vai ter um plano de carreira permanecendo na rede público, sem um fim contratual.

Jair pena um dos diretores do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação Pública do Estado do Pará (SINTEPP) a paralização é de 24 horas, se não houver acordo com a prefeitura, a categoria entrará em greve “a paralisação conta com a adesão de 70% de professores e profissionais da educação de Ananindeua, ou, o prefeito muda essa realidade com o novo Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração, ou nós iremos nos preparar para uma greve em Ananindeua” afirmou um dos diretores.

Um dos motivos da paralização também é o impacto na saúde dos profissionais da educação, eles relatam que existe muito afastamento por conta de problemas de saúde, tanto a mental quanto a física, pois há uma cobrança grade pelos familiares, gestores, coordenação, e da própria secretaria da Educação. “E aí cobra do professor, do aluno uma excelência pedagógica, que não é dado suporte e as condições de trabalho necessárias para que isso possa acontecer” afirmou Gady na manifestação, a paralização também busca reaver a retirada de direitos como a exclusão do pagamento da gratificação do nível superior.

Por: Thays Garcia

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