O governador Helder Barbalho visitou, nesta quinta-feira (21), o penúltimo dia da 28ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, realizada no Hangar Centro de Convenções, em Belém. O evento, considerado o maior encontro literário da região Norte, já recebeu mais de 300 mil visitantes e vem consolidando-se como um espaço de valorização da leitura, da cultura e da memória amazônica.
Durante a visita, Helder destacou a importância da feira não apenas como ponto de encontro de leitores e escritores, mas também como instrumento de transformação social. Para ele, o incentivo à leitura é fundamental para o desenvolvimento educacional e cultural da população.
Um dos principais destaques mencionados pelo governador foi o Credlivro, programa garantido pela Lei nº 7.775/2023, que assegura crédito anual via Banpará para professores da rede pública adquirirem livros na feira. “Essa iniciativa valoriza os nossos educadores e fortalece a rede de ensino, garantindo que o conhecimento chegue às salas de aula e inspire novas gerações”, afirmou.
No estande da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), o governador acompanhou os lançamentos literários desta edição, como Poesia Reunida, da escritora Wanda Monteiro, Mestre Damasceno e as Cantorias do Marajó, em homenagem ao mestre popular, e o relançamento de O Homem Rio: A Saga de Miguel dos Santos Prazeres, de Benedicto Monteiro, um clássico da literatura paraense.
A Feira, que se encerra nesta sexta-feira (22), conta com 400 editoras sendo 70 delas paraenses , 189 estandes, cerca de 90 mil títulos disponíveis e 200 toneladas de livros. A movimentação econômica já ultrapassou R$ 12 milhões em negócios, além de gerar mais de 2 mil empregos diretos e indiretos.
Outro ponto ressaltado pelo governador foi a importância da feira no contexto da Cop30, que será realizada em Belém em 2025. Segundo ele, o evento literário reforça a imagem do Pará como um estado de diversidade cultural e de grande potencial para sediar encontros de repercussão internacional.

Além das vendas de livros, a programação da feira também contempla rodas de conversa, oficinas, apresentações culturais e homenagens à Cabanagem, movimento popular que marcou a história da Amazônia e que ganha destaque nesta edição.
“É muito gratificante ver o povo do Pará se apropriando da leitura e da cultura. A feira se transformou em um espaço de formação de conhecimento, de valorização da nossa memória e de fortalecimento da identidade amazônica”, disse Helder Barbalho, destacando o papel do governo em garantir que o evento cresça a cada ano.
Com entrada gratuita e programação das 9h às 22h, a Feira Pan-Amazônica do Livro reafirma sua relevância como um dos maiores patrimônios culturais do Pará, atraindo milhares de pessoas e movimentando a economia criativa da região.
Imagem: Agência Pará