O resgate da brasileira Juliana Marins, de 27 anos, que desapareceu após cair durante uma trilha no Monte Rinjani, na Ilha de Lombok, na Indonésia, foi mais uma vez interrompido devido às más condições de visibilidade, como neblina e terreno de difícil acesso. A jovem aguarda socorro desde a madrugada de sábado (21), já somando quase 60 horas desaparecida.
O Ministério das Relações Exteriores informou que acompanha o caso e que as autoridades locais estão em contato com a Embaixada do Brasil. No entanto, familiares e amigos reclamam da falta de informações claras, inclusive sobre relatos de que Juliana teria recebido água e alimentos, o que ainda não foi confirmado.
“O parque segue funcionando normalmente, com turistas fazendo a trilha, enquanto Juliana precisa de socorro”, desabafou Andréia Matos, irmã da jovem, nas redes sociais. Ela também classificou a operação de resgate como “lenta, sem planejamento, sem competência e sem estrutura”.
Como aconteceu o acidente?
Juliana fazia uma trilha em direção ao Lago Segara Anak, dentro do complexo do vulcão, quando, segundo relatos da família, acabou ficando para trás após dizer que estava cansada. O grupo que a acompanhava seguiu o trajeto, e ela acabou se acidentando e desaparecendo na região de difícil acesso.
A operação de resgate chegou a ser retomada na madrugada desta segunda-feira (23), mas enfrenta dificuldades constantes. Amigos, familiares, políticos e celebridades mobilizam-se nas redes sociais pedindo agilidade no socorro.
Imagem: Reprodução
