Fontes diplomáticas em Washington consideram altamente provável um ataque militar dos Estados Unidos contra a Venezuela nos próximos dias. A movimentação do porta-aviões USS Gerald R. Ford — o maior e mais moderno da Marinha americana — é vista como o principal indicativo de uma operação iminente.
O grupo de ataque do Gerald R. Ford já cruzou o Estreito de Gibraltar e, segundo dados de rastreamento e informações do Departamento de Defesa, deve chegar ao Caribe em breve.
A mobilização envolve custos de milhões de dólares, que, segundo as fontes, só se justificariam por uma ação de alto impacto, possivelmente ordenada pelo Presidente Donald Trump.
Motivação e Objetivos da Possível Ofensiva
Ao contrário do Secretário de Estado, Marco Rubio, que foca na mudança de regime, as fontes indicam que a prioridade de Trump seria outra:
Foco Principal: Uma ação direta e simbólica contra o narcotráfico, visando reforçar a imagem de combate às drogas junto aos eleitores americanos.
Natureza do Ataque: Seria uma operação de curta duração, sem intenção de ocupação prolongada do território venezuelano.
Possíveis Alvos: Laboratórios de drogas e aeronaves ligadas ao narcotráfico. A ação seria semelhante ao ataque lançado contra instalações nucleares no Irã em junho deste ano.
O governo Trump sustenta que a Venezuela, junto a México e Colômbia, é responsável pela produção e distribuição de fentanil e outras drogas que chegam aos EUA.
Cenários Pós-AtaqueEspecialistas preveem duas possíveis consequências para a Venezuela e a região, caso a ofensiva ocorra:CenárioDescriçãoMudança de Poder (Interna)Aliados de Nicolás Maduro (militares e parceiros como Cuba, Rússia e Irã) podem provocar uma mudança interna de liderança, mesmo que o regime chavista permaneça no controle.Fortalecimento do RegimeSe a ofensiva falhar em derrubar Maduro, o resultado pode ser maior repressão, violência e o fortalecimento de grupos armados como o ELN, com impactos diretos na vizinha Colômbia de Gustavo Petro.
Enfraquecimento da Liderança Brasileira
Diplomatas em Washington também avaliam que a crise venezuelana ocorre em um momento de enfraquecimento da liderança regional do Brasil. Argumentam que o Presidente Lula (PT) não conseguiu reposicionar o país de forma eficaz no debate latino-americano sobre a crise.
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