sexta-feira, novembro 21, 2025
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Vídeo: Presidente do México é assediada durante caminhada pública; governo classifica caso como ‘lamentável’

Um homem se aproximou de Claudia Sheinbaum enquanto ela cumprimentava apoiadores nas proximidades do Palácio Nacional, no México, e acabou detido por seguranças. Segundo a presidente, o indivíduo estava “totalmente alcoolizado” e responderá judicialmente pelo ocorrido.

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, foi vítima de assédio sexual na terça-feira (4), enquanto caminhava e cumprimentava apoiadores no centro da Cidade do México, próximo ao Palácio Nacional. O episódio, registrado em vídeo, mostra o momento em que um homem se aproxima da líder mexicana, tenta beijá-la e a toca de forma inapropriada.

De acordo com Sheinbaum, o agressor — identificado como Uriel Rivera — estava “totalmente alcoolizado”. Ele foi rapidamente contido por seguranças e está detido, à disposição da Promotoria que investiga crimes sexuais. A presidente afirmou que pretende acionar a Justiça para responsabilizá-lo.

“Sofri esse episódio lamentável de assédio sexual. Esse indivíduo se aproximou de mim totalmente alcoolizado. Eu estava conversando com outras pessoas e só depois, ao ver os vídeos, percebi o que realmente havia acontecido”, disse Sheinbaum em coletiva de imprensa.

Mesmo após o ocorrido, a presidente manteve a calma e chegou a tirar uma foto com o homem antes de seguir sua caminhada. Segundo ela, a decisão de denunciar o caso é também um gesto de solidariedade às mulheres mexicanas que enfrentam situações semelhantes.

“Decidi denunciá-lo porque isso é algo que vivi como mulher, e que muitas mulheres em nosso país vivem todos os dias. Se eu, como presidente, não o fizer, que mensagem estarei passando?”, declarou.

Sheinbaum também anunciou que pretende endurecer as leis contra o assédio sexual, tornando o crime passível de ação penal em todas as cidades do México, além de lançar uma campanha nacional de respeito às mulheres.

A ministra das Mulheres, Citlalli Hernández, condenou o caso e ressaltou que o assédio e a violência contra mulheres “não podem ser ignorados nem minimizados”.

“Repudiamos o ato que nossa presidente viveu hoje. O assédio, o abuso e qualquer forma de violência dirigida às mulheres devem ser denunciados e combatidos”, escreveu a ministra nas redes sociais.

O episódio gerou grande repercussão no México, reforçando o debate sobre machismo e segurança de mulheres em espaços públicos, inclusive entre figuras de poder.

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