quinta-feira, julho 17, 2025
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Entenda o que muda com a derrubada do decreto do IOF

Com derrubada da medida pelo Congresso, Tsai Chi-Yu, CEO da Stay, afirma que, a princípio, “a gente volta à estaca zero”

Da CNN

A recente decisão do Congresso Nacional de derrubar o decreto que aumentou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) gerou uma série de dúvidas e debates.

Para esclarecer as mudanças e impactos dessa medida, Tsai Chi-Yu, CEO da Stay, concedeu uma entrevista à CNN Brasil.

Segundo Tsai, o IOF afeta diversos segmentos da economia e diferentes classes sociais. “O decreto do IOF que foi sancionado pelo governo acaba abarcando vários segmentos da indústria, desde o câmbio, crédito, até previdência”, explicou.

Ele ressaltou que cada setor impacta diferentes áreas da economia e classes sociais de maneiras distintas.

Impactos em diferentes setores

O especialista detalhou que o IOF sobre câmbio tende a afetar mais pessoas de renda alta, como aquelas que costumam viajar ao exterior. Já o IOF sobre crédito impacta o consumidor médio, de renda mais baixa. O IOF sobre previdência, por sua vez, tem um impacto misto, embora menor.

Com a derrubada do decreto pelo Congresso, Tsai afirma que, a princípio, “a gente volta à estaca zero”.

No entanto, ele prevê que o governo deverá recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) nas próximas semanas para tentar reverter essa decisão.

Cenário de incertezas

“Muita incerteza ainda à frente do que a gente vai esperar do IOF”, alertou Tsai. Ele ressaltou que a discussão sobre o IOF e o orçamento do país envolve não apenas aspectos econômicos, mas também considerações políticas.

O CEO da Stay explicou que, assim como qualquer brasileiro, o governo precisa “fechar as contas”, o que significa gastar menos do que arrecada. Com a possível perda de receita proveniente do IOF, o governo terá que buscar outras formas de aumentar a arrecadação ou cortar gastos.

Tsai concluiu que, infelizmente, as decisões sobre desoneração de setores ou implementação de novos impostos passam mais por discussões políticas do que econômicas.

“A discussão acaba sendo mais política, porque tem sim indústrias e setores que o governo poderia desonerar, mas de certa forma, tem que ver se o Congresso permite essa desoneração”, finalizou.

Foto: Reprodução

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