domingo, janeiro 19, 2025
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O Pesadelo dos Goleiros: Os Maiores Artilheiros dos Mata-Matas da Copa

A fase de mata-mata da Copa do Mundo é o verdadeiro teste para os grandes atacantes. É nessas partidas que a história é escrita e as lendas são feitas. Não por acaso, os maiores artilheiros dos mata-matas da Copa do Mundo fazem parte do panteão do futebol. Três lendas dividem a liderança com oito gols cada.

Leônidas da Silva

Leônidas, o “Diamante Negro”, foi o pioneiro. Em 1934, já havia deixado sua marca nas oitavas de final, mas a alegria do gol foi ofuscada pela eliminação do Brasil. Quatro anos depois, na França, ele liderou a Seleção com maestria, marcando época com seus gols espetaculares. Seus três tentos na épica vitória sobre a Polônia por 6 a 5 nas oitavas de final de 1938 são lembrados até hoje. A habilidade de Leônidas, inclusive inventando o chute de bicicleta, o tornou um dos maiores atacantes da história e um ícone do futebol mundial.

A ausência de Leônidas nas semifinais, devido a uma lesão, foi um duro golpe para a Seleção Brasileira. Sem seu faro de gol, o Brasil acabou eliminado pela Itália. Apesar do revés, o “Diamante Negro” encerrou sua participação na Copa com chave de ouro, marcando na disputa do terceiro lugar contra a Suécia. Artilheiro do torneio, Leônidas deixou sua marca na história do futebol com seus oito gols, consolidando sua fama de goleador nato e estabelecendo um recorde de média de gols por jogo que perdura até hoje.

Foto: Gerência de Memória e Acervo CBF

Ronaldo Nazário

A marca de Leônidas como maior artilheiro dos mata-matas da Copa por mais de meio século seria superada por outro brasileiro, Ronaldo. O “Fenômeno” chegou à França em 1998 como o maior craque do mundo e não decepcionou. Com dois gols contra o Chile nas oitavas e mais um na semifinal contra a Holanda, Ronaldo parecia destinado a liderar o Brasil à glória. No entanto, a convulsão sofrida antes da final manchou o brilho de sua campanha. A derrota para a França e a atuação abaixo do esperado não apagaram seu talento, mas a comparação com Leônidas, o “Diamante Negro”, sempre estará presente no debate sobre os maiores atacantes da história.

A frustração da final de 1998 serviu como combustível para a redenção de Ronaldo em 2002. Na Coreia do Sul e no Japão, o Fenômeno viveu um dos capítulos mais emocionantes da história das Copas. Com quatro gols na fase de grupos, ele chegou às oitavas de final em grande forma. Contra a Bélgica e a Turquia, mais dois gols que demonstraram sua classe e faro de gol. A final contra a Alemanha foi o ápice. Com dois gols, Ronaldo não apenas garantiu o pentacampeonato ao Brasil, mas também consolidou seu status de maior jogador do mundo, superando a dor da final de 1998 e escrevendo um dos capítulos mais gloriosos do futebol.

Em sua última Copa, na Alemanha em 2006, Ronaldo marcou mais um gol em mata-mata, contra Gana, consolidando seu lugar entre os maiores artilheiros das fases eliminatórias.

Foto: Reprodução Internet

Kylian Mbappé

Mbappé, com apenas 19 anos, explodiu no cenário mundial em 2018. Sua atuação contra a Argentina, com três gols, foi marcante. Na final, decidiu com um golaço, mostrando que o futuro do futebol já havia chegado.

Mbappé já era uma estrela mundial antes da Copa de 2022, mas no Catar ele elevou seu status a outro patamar. Brilhante desde a fase de grupos, com três gols, ele continuou decisivo nas fases eliminatórias, marcando dois contra a Polônia e sendo fundamental na campanha até a final. Em uma final épica contra a Argentina, Mbappé fez história ao marcar três gols, mas a França acabou derrotada nos pênaltis. Mesmo assim, a Chuteira de Ouro e o feito de igualar Pelé e Ronaldo em gols em mata-matas consolidam seu lugar entre os maiores da história.

Imagem: Aurelien Meunier – PSG/PSG via Getty Images

Foto Destaque: Getty Images

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