quarta-feira, maio 21, 2025
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Brasil sobe no ranking do IDH e alcança 84ª posição mundial, mas desigualdade ainda é desafio

O Brasil subiu cinco posições no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) nesta terça-feira (6). Com base nos dados de 2023, o país agora ocupa a 84ª colocação entre 193 nações, com um índice de 0,786  considerado de desenvolvimento alto.

Esse avanço representa um crescimento de 0,77% em relação ao IDH ajustado de 2022, que era de 0,780. Apesar do progresso, o Brasil ainda enfrenta desafios importantes, como a desigualdade social. Quando o IDH é ajustado para refletir essa desigualdade, o índice brasileiro cai para 0,594, colocando o país na 105ª posição e na categoria de desenvolvimento médio.

O relatório aponta que, embora o país tenha melhorado em expectativa de vida, escolaridade e renda per capita, a concentração de renda e o acesso desigual a serviços ainda impactam a qualidade de vida de parte da população. As mulheres brasileiras, por exemplo, têm melhores índices de expectativa de vida e escolaridade do que os homens, mas ainda recebem menos.

Na comparação global, a Islândia agora lidera o ranking mundial com IDH de 0,972, superando Suíça e Noruega. O Sudão do Sul aparece na última colocação, com índice de apenas 0,388. No cenário latino-americano, o Chile tem o melhor desempenho, na 45ª posição, com 0,878.

Outro dado interessante trazido pelo Pnud é o IDH ajustado pela pegada de carbono. Nessa métrica, o Brasil sobe para a 77ª colocação, com um índice de 0,702, mostrando que, mesmo com desafios sociais, o país tem um desempenho relativamente melhor em sustentabilidade ambiental.

O tema do relatório de 2024 é a inteligência artificial (IA). Segundo o administrador do Pnud, Achim Steiner, o avanço da IA precisa ser usado para promover o desenvolvimento humano e reduzir desigualdades, e não aumentar as distâncias entre os países ricos e pobres.

“A inteligência artificial deve ser uma aliada para o progresso e não uma ameaça. Precisamos garantir que ela contribua para soluções coletivas, com cooperação global e inclusão”, afirmou Steiner.

Imagem: Reprodução Internet

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