Criminosos estão se aproveitando da situação de calamidade do Rio Grande do Sul para praticar crimes, até mesmo contra barcos que operam para salvar as vítimas das inundações. Há informações sobre saques a lojas, depósitos, ameaças a voluntários e socorristas, além de falsos pedidos de resgate.
Segundo informações da BBC News, muitos voluntários que atuam em Canoas chegaram a desistir de atuar durante a noite para evitar riscos. Dos 30 barcos de civis que estavam em atividade no último sábado (5), somente 20 voltaram aos trabalhos no município, conforme dados da Brigada Militar.
Em São Leopoldo, criminosos adotaram um método que consiste em pedir por socorro em zonas de inundação, tomar o controle da embarcação durante o resgate e jogar os socorristas na água. Posteriormente, eles usam o barco para atacar residências, conforme informaram fontes da brigada.
Em São Geraldo, Porto Alegre, moradores estão se revezando para fazer rondas após tentativas de invasão a prédios, segundo relato da psicóloga Sabrina Zotti. Em Farrapos, bandidos atacaram até mesmo uma loja de artigos esportivos na Arena do Grêmio, saqueando produtos.
Em um dos ataques, realizado em Mathias Velho, dois criminosos se confundiram e tentaram invadir uma embarcação que transportava policiais militares. Eles acabaram presos em flagrante.
Como resposta aos crimes, a Secretaria da Segurança do Estado anunciou que o Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Brigada Militar disse que fará um patrulhamento ostensivo.
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Com mais de 70% de seu território afetado pela calamidade climática, o estado sulista sofre com severos estragos, e sua ajuda é fundamental para que as vítimas possam recomeçar suas vidas. Uma das formas de fazer doações é o financiamento coletivo criado pelo influenciador Badin, o Colono. Acesse enchentes@vakinha.com.br e deixe sua contribuição!
Fonte: Pleno News/Foto: EFE/ Joao Vilnei/ Prefeitura de Santa Maria