A Tesla propôs um novo pacote de remuneração para seu CEO, Elon Musk, que pode chegar a US$ 1 trilhão em ações uma proposta monumental considerada o maior plano de pagamento executivo já visto.
Para conquistar esse prêmio, Musk deverá liderar a Tesla a cumprir metas ambiciosas nos próximos 10 anos, como elevar o valor de mercado da empresa dos atuais cerca de US$ 1,1 trilhão para impressionantes US$ 8,5 trilhões, e alcançar um EBITDA anual de US$ 400 bilhões. Também estão na lista de desafios a entrega de 20 milhões de veículos, 1 milhão de carros-robôs (robotaxis) e 1 milhão de robôs humanoides, além de outros marcos.
O pacote de ações está estruturado em 12 etapas (tranches), que exigem não apenas desempenho financeiro extraordinário, mas também a permanência de Musk na liderança da Tesla por até uma década. A proposta será submetida à aprovação dos acionistas na reunião anual prevista para 6 de novembro de 2025.
Este plano audacioso reflete a confiança da diretoria da Tesla na importância de Elon Musk como líder visionário e o desejo de mantê-lo no comando. Se alcançados todos os objetivos, o bilionário se tornaria não apenas o primeiro trilionário da história, mas também a pessoa com maior poder de influência dentro da empresa podendo chegar a deter entre 25% e 28% das ações, com capacidade de voto ampliada.
No entanto, críticos alertam para potenciais desequilíbrios de governança. O pacote representa uma parcela de até 12% das ações da Tesla, e algumas alterações estatutárias no estado do Texas dificultam disputas judiciais por parte de pequenos acionistas, o que reforça o poder de Musk sem garantias imediatas de retorno ao acionista comum.
A comunidade financeira e os investidores estão divididos: alguns veem o plano como um incentivo exagerado, enquanto outros acreditam que pode impulsionar a empresa rumo a um papel de liderança global em inteligência artificial, robótica e transporte sustentável.
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