A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e diversos parlamentares brasileiros de direita participam, nesta sexta-feira (24), da 52ª edição da Marcha Nacional pela Vida – o maior evento anual pró-vida do mundo – que percorrerá as ruas de Washington, capital dos Estados Unidos.
Para este ano, o tema do evento é “Vida: Por que marchamos”. Segundo os organizadores, o tópico escolhido tem como objetivo destacar a mensagem fundamental do movimento pró-vida de proteger os bebês ainda não nascidos e apoiar suas mães.
As atividades da marcha nesta sexta começarão às 11h pelo horário local (13h de Brasília), no gramado do National Mall, perto do Monumento a Washington, onde acontecerá uma apresentação da banda cristã Unspoken. Já ao meio-dia (14h de Brasília) está marcada uma manifestação, também no National Mall.
A marcha em si terá início às 13h (15h de Brasília) e deve seguir até 16h (18h de Brasília), saindo do terreno adjacente ao Monumento a Washington e terminando em frente ao Capitólio do país, nas escadas da Suprema Corte dos Estados Unidos.
Na lista de palestrantes que participarão do evento estão previstos o vice-presidente dos EUA, J.D. Vance; o governador da Flórida, Ron DeSantis; e a surfista profissional Bethany Hamilton, conhecida por sobreviver a um ataque de tubarão aos 13 anos e que agora é mãe e ativista pró-vida.
MICHELLE E POLÍTICOS BRASILEIROS MARCARÃO PRESENÇA
A marcha pró-vida desta sexta-feira em Washington também contará com a presença de representantes brasileiros, entre eles a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, os deputados federais Marcel van Hattem (Novo-RS) e Bia Kicis (PL-DF), os senadores Jorge Seif (PL-SC) e Eduardo Girão (Novo-CE), o deputado estadual Gil Diniz (PL-SP) e a vereadora Priscila Costa (PL-CE).
A deputada Bia Kicis, inclusive, destacou a importância da participação dos congressistas e representantes da direita brasileira no evento. A expectativa de público, de acordo com a parlamentar, é de mais de 1 milhão de pessoas, mesmo em meio ao frio intenso na capital americana.
– Vamos enfrentar frio, mas estaremos lá marchando pela vida. Essa é a nossa função de representantes do povo brasileiro, pelo menos do povo conservador, do povo da direita, do povo que valoriza a vida – ressaltou Kicis.
SOBRE A MARCHA
A Marcha pela Vida começou em 1974, como uma resposta à decisão Roe v. Wade, de 1973, da Suprema Corte, que legalizou o aborto em todo o país. Apesar de a medida ter sido derrubada pelo Supremo americano em 2022, os ativistas pró-vida continuam a se reunir para marchar pelas vidas de crianças não nascidas, pois o aborto continua sendo legal em muitos estados.
Neste ano, o evento terá uma mudança na liderança, com a agora ex-presidente Jeanne Mancini deixando o cargo e Jennie Bradley Lichter assumindo seu lugar. Lichter é vice-conselheira geral da The Catholic University of America e serviu na Casa Branca durante o primeiro governo Trump.
Fonte: Pleno News/Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal