domingo, agosto 17, 2025
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Estudantes da Seduc apresentam projetos de educação ambiental no Museu Emílio Goeldi

A programação faz parte das comemorações do aniversário de 130 anos do parque zoobotânico

Por Fernanda Cavalcante (SEDUC)

Os estudantes da rede estadual paraense estão cada vez mais engajados em debates sobre sustentabilidade e meio ambiente com projetos e iniciativas que visam o protagonismo juvenil dentro e fora do ambiente escolar. Por isso, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) foi convidada para integrar a programação de ações dedicadas à educação ambiental e aos saberes amazônicos, da Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental do Pará (Ciea/PA), em comemoração aos 130 anos do Parque Zoobotânico Museu Paraense Emílio Goeldi, nesta sexta-feira (15), em Belém. 

Pioneiro na garantia de um componente curricular obrigatório de Educação Ambiental, o Governo do Pará, por meio da Seduc, oferece, desde o primeiro bimestre de 2024, o componente em todas as etapas do ensino nas escolas da rede. Trabalhada de forma transversal, a discussão sobre sustentabilidade e clima envolve os estudantes em projetos, ações e iniciativas com foco no protagonismo juvenil acerca do tema.

Duas escolas estaduais expuseram projetos desenvolvidos. Estudantes da Escola Estadual de Tempo Integral Ruth dos Santos Almeida, localizada em Belém, apresentaram iniciativas como o “Jardim Medicinal”, “Horta Escolar”, “Sabão Ecológico” e “Economia em Ação” com experimentos e produtos produzidos pelos próprios estudantes.

A estudante Laila Cristine, da 1ª série do ensino médio, explicou como os projetos funcionam. “Na compostagem, a gente faz os biodefensíveis para defender as plantas de pequenos insetos que podem causar danos a elas como pulgões ou cochonilhas. Ela é feita a base de tabaco, óleo e álcool, que são cheiros que esses insetos não gostam, então repele. Também tem o nosso adubo líquido, que é feito na nossa composteira da escola, com chorume que cai dela, que é feito com nossos resíduos sólidos como casca de ovo, restos de legumes, cascas de frutas. A horta e o jardim também cedem a outros projetos como o projeto de cheiros que é o da vela, do sabão eles servem manjericão, hortelã, capim verde, que são nossas principais fragrâncias desse projeto. A vela e o sabão todos são feitos à base do nosso óleo de cozinha reutilizado que é filtrado tirando os resíduos que possam atrapalhar”, disse.

Já os estudantes da Escola Estadual José Alves Maia, localizada no bairro do Telégrafo, em Belém, apresentaram o projeto “Ecombucas”, uma iniciativa que transforma casca de coco em copos e cuias. O projeto nasceu da ideia de reaproveitar o que antes seria descartado, dando nova vida a um material abundante na região.

“Hoje, trouxemos o projeto das ecombucas sustentáveis para o meio ambiente, feito a partir das cascas de coco seco. Sabemos que as cascas de coco seco são um dos produtos mais descartados aqui nas feiras de Belém e esse projeto visa a reutilização dessas cascas para a transformação com o intuito de não agredir o meio ambiente. Nós estamos visando também, a parceria das escolas, principalmente públicas, que nós sabemos que são as que mais utilizam utensílios de plástico para que, com esse novo projeto, possamos diminuir esse uso e assim ajudar a preservar o meio ambiente”, afirmou o estudante Isaias Felipe, da 3ª série do ensino médio.

Programação – A participação da Seduc, por meio da Coordenação de Educação Ambiental (Ceam), faz parte da “Mostra Interinstitucional de Educação Ambiental” da agenda da Ciea/PA ltinerante, e contou com exposições interativas, dinâmicas educativas e diálogos sobre práticas sustentáveis e os desafios dos riscos climáticos.

Ecobijuterias, tijolos de plástico e biofertilizantes; mural fotográfico sobre o impacto do plástico nos ecossistemas aquáticos; contação de história e mesa de pintura; mesa da biodiversidade da flora amazônica; composteira doméstica; jogo da coleta seletiva e performance com mascotes; além de trilha monitorada e troca de recicláveis por mudas foram algumas das atividades realizadas. 

Educação Ambiental – O componente curricular de Educação Ambiental, alicerçado na Política de Educação para o Meio Ambiente, Sustentabilidade e Clima, torna o Pará destaque na garantia de um componente curricular obrigatório na área de sustentabilidade, incentivando a participação e o engajamento de estudantes nas discussões sobre agendas fundamentais ao Pará como sede da Conferência das Nações Unidas (ONU) sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), em novembro deste ano, em Belém.

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