quarta-feira, agosto 13, 2025
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Meio ambiente: projeto carroceiros, da UFRA, recebe 67 toneladas de resíduos de podas de árvores realizadas pela Equatorial para atender animais vítimas de maus-tratos

Ação garante doação do material que melhora o conforto dos animais nas baias, além de promover prática sustentável.

De janeiro a maio de 2025, a Equatorial Pará entregou mais de 67 toneladas de resíduos de poda de árvores ao projeto Carroceiro da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), que oferece atendimento clínico gratuito a animais de tração, como cavalos, burros e jumentos. Além dos cuidados médicos, o projeto também desempenha um papel importante na conscientização dos proprietários sobre a importância de manter esses animais saudáveis, evitando maus-tratos.

Os resíduos utilizados provêm das atividades de manutenção das árvores que entram em contato com a rede elétrica, sendo podadas pela equipe da Equatorial. Após a poda, esses galhos são triturados e entregues ao projeto Carroceiro. O material é utilizado nos estábulos, onde ajuda a absorver a umidade e contribui para o conforto dos animais no período pós-operatório. Posteriormente, ele é reaproveitado como adubo orgânico, sendo usado na plantação e promovendo um ciclo sustentável de reaproveitamento dos resíduos.

Arnaldo Andrade, engenheiro ambiental da área de Meio Ambiente da Equatorial Pará, comenta a importância dessa atividade.

“O cuidado com o meio ambiente é um pilar importante para a Equatorial. Então, a distribuidora sempre procura parcerias que causem impacto positivo na sustentabilidade. Essa é uma dessas ações que temos orgulho de participar. Além de ser uma atividade que contribui para o meio ambiente, auxilia também no bem-estar dos animais que são tratados na instituição”, destaca Arnaldo.

Heriberto Figueredo, diretor técnico do Projeto Carroceiro, explica sobre a iniciativa e como a doação foi importante para o cuidado com os animais que são tratados na universidade.

“Nós estávamos com dificuldade de forrar a baia onde esses animais ficam internados com condições clínicas de pós-operatório. Antes, usávamos serragem, mas, quando seca, emite muita poeira e faz mal para o trato respiratório do animal. A parceria veio solucionar um grande problema de acomodação dos animais nas baias em situação de maus-tratos no município de Belém. Após 90 dias, esse material é retirado das baias e colocado em uma espécie de esterqueira e, após sua decomposição, é utilizado para a adubação dos piquetes de capim Tangola que alimentam os animais, tornando o ciclo completo de retroalimentação sustentável e de equilíbrio ambiental”, finaliza Heriberto.

Foto: Divulgação

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