Alex Palheta da Silva, que tinha negócios no distrito de Icoaraci, em Belém, morreu na tarde de ontem, crivado de balas de vários tipos de armas, inclusive fuzil. Ele, que estava armado com uma pistola e que escapara da morte em julho deste ano, desta vez, não teve a mesma sorte. O crime ocorreu na Avenida Independência, próximo à Rodovia Mário Covas, no município de Ananindeua, na Grande Belém, uma das áreas mais movimentadas da Região Metropolitana da capital paraense.
Na ocasião em que curiosos tentaram socorrê-lo, Alex Palheta estava com a pistola na mão, mas gravemente ferido. A morte veio instantes depois, dentro de seu carro, uma picape S-10 de cor preta. Provavelmente, ele se dirigia para Icoaraci, quando foi alvejado por motoqueiros que tinham, também, amparo de um automóvel HB20 de cor branca. Tudo foi registrado pelas câmeras de segurança da área.
A Polícia Militar, por meio do 6º Batalhão, de Ananindeua, atendeu a ocorrência e constatou o óbito, acionando a Polícia Civil. O caso é apurado pela Divisão de Homicídios, da Polícia Civil.
De acordo com informações da Polícia, em julho deste ano, Alex Palheta sofreu um atentado a bala semelhante, na Rodovia Augusto Montenegro, mas, como foi prontamente socorrido, sobreviveu. A partir daí, passou a andar armado, assim como aconteceu nessa segunda-feira, 02, mas os pistoleiros foram mais ágeis e o fuzilaram sem chances de fazer qualquer disparo.
Conforme testemunhas, os criminosos ainda viram quando a vítima, já gravemente ferida, tentou dirigir o carro, mas colidiu com o muro de um colégio particular na área, onde sucumbiu. Foram aproximadamente dois a três minutos de tiros e pânico. Motoristas pararam e pessoas que caminhavam saíram correndo em busca de proteção. Depois, os criminosos tomaram rumo ignorado.
Texto: Roberto Barbosa/Ronabar/Imagem: Reprodução