sábado, abril 26, 2025
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Escândalos da primeira-dama coreana contribuíram para crise

A luta pela sua sobrevivência política após declarar lei marcial não foi o único problema que o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, teve que vencer no Parlamento este sábado (7). Além do pedido de impeachment, outra votação também o ameaçava: a que autorizava uma investigação especial do Ministério Público contra sua esposa, Kim Keon-hee.

Kim é uma das principais figuras nos escândalos da presidência de Yoon. Chamada de “calcanhar de Aquiles” de Yoon e de “Maria Antonieta” devido ao seu gosto por marcas de luxo, a primeira-dama veio despertando suspeitas de corrupção.

A popularidade de Yoon despencou à medida que os problemas públicos de sua esposa aumentaram. Em uma pesquisa recente, a aprovação do líder sul-coreano caiu para 17%.

Parlamentares da oposição afirmam que um dos principais objetivos para o presidente ter declarado lei marcial no país foi tentar evitar investigações sobre alegações criminais envolvendo ele mesmo e sua família.

Entretanto, Yoon conseguiu se livrar, neste sábado, não apenas da batalha contra o impeachment, mas também do pedido de investigação contra sua mulher. A proposta envolvendo a primeira-dama foi votada pouco antes da análise do impeachment, mas não obteve os dois terços de apoio necessários, o que já indicava o fracasso também da moção pela destituição do presidente.

Logo em seguida, os parlamentares que são do partido de Yoon deixaram o Congresso, boicotando a votação do impeachment, que acabou sendo votado por somente 195 parlamentares dos 300 que integram a Câmara. Para que a destituição fosse aprovada, eram necessários pelo menos 200 votos favoráveis. Assim, o resultado dos votos dos 195 parlamentares presentes sequer foi contabilizado.

De acordo com Park Sung-min, líder de uma empresa de consultoria política em Seul, “Kim não é a primeira-dama típica e enfrentou uma quantidade exagerada de escrutínio e críticas em comparação com outras esposas de presidentes”. Entretanto, ela “certamente se tornou um elo fraco na carreira política de Yoon”.

Fonte: Pleno News/Foto: Divulgação/Primeira-dama Kim Keon Hee e presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol

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